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Crea-ES diz que navio-plataforma onde houve explosão opera de forma irregular

Segundo a autarquia, a empresa não tem registro no conselho profissional para atuar no Estado. Além disso, ela não constava na lista de empresas contratadas pela Petrobras enviada ao Crea

Segundo o Crea, empresa atua de forma irregular no Espírito Santo Foto: Divulgação

A BW Offshore, empresa que administra, em conjunto com a Petrobras, o navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus, que explodiu na quarta-feira (11), no litoral de Aracruz, está atuando de forma irregular no Espírito Santo. É o que garante o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES).

Segundo a autarquia, a empresa, que tem sede no Rio de Janeiro, mas executa serviços no Espírito santo desde 2009, não tem registro no conselho profissional e, por isso, está em situação irregular. Por isso, o Crea informou que está se mobilizando para notificar a BW Offshore.

Ainda de acordo com o conselho profissional, BW não constava na listagem de empresas contratadas pela Petrobras enviada ao Crea. Segundo o conselho, caso a offshore não tome medidas para regularização, após receber a notificação do Crea, a empresa será multada.

A autarquia esclarece que, para uma empresa de outro estado ou país exercer seu trabalho legalmente no Espírito Santo, é obrigatório ter registro no Crea-ES. O mesmo funciona para o profissional de engenharia ou técnico, que tenha seu título vinculado ao Sistema Confea/Crea, que não seja do Espírito Santo. Para atuar legalmente é necessário emitir visto no conselho. 

A reportagem entrou em contato com a BW Offshore, mas até às 19h15 desta quinta-feira a empresa não havia se pronunciado sobre o caso.

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