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Ibama investiga possibilidade de vazamento em navio-plataforma no litoral de Aracruz

"O Ibama foi para o local do acidente realizar um sobrevoo e verificar se realmente não houve vazamento ou se realmente não existe risco para o meio ambiente", disse Givanildo Lima

Funcionários do Ibama faz sobrevoo em Aracruz, região onde aconteceu a explosão do navio-plataforma Foto: ​Divulgação

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) deslocou servidores para o litoral de Aracruz nesta quinta-feira (12) para investigar a possibilidade de vazamento no navio-plataforma Cidade de São Mateus, que estava a serviço da Petrobras e explodiu no início da tarde de quarta-feira e matando cinco funcionários, além de deixar 12 feridos e quatro desaparecidos. Permanecem internadas sete pessoas, duas em estado grave. 

A informação passada à Petrobras pela proprietária do navio, BW Offshore, é de que não houve vazamento no mar. Mas a informação só poderá ser confirmada, após a investigação de servidores do órgão, que foram deslocados para o litoral.

Segundo o responsável pelo Núcleo de Fiscalização do Ibama, Givanildo Lima, os profissionais saíram de Vitória às 15 horas e deslocaram-se para Aracruz.

“O Ibama foi para o local do acidente realizar um sobrevoo e verificar se realmente não houve vazamento ou se realmente não existe risco para o meio ambiente. Todo o diagnóstico será encaminhado para Brasília”, informou Givanildo Lima.

Polícia Federal

A Polícia Federal também investigará o acidente no navio-plataforma Cidade de São Mateus. Segundo a assessoria de imprensa, é de sua competência toda e qualquer investigação no interior de navios ou embarcações que estejam em águas nacionais. 

Ainda de acordo com a assessoria, caso a investigação não comece em 30 dias, a PF poderá solicitar a prorrogação do prazo. Assim que o inquérito for instaurado, a polícia terá mais 30 dias para ouvir testemunhas e periciar o local.

Feridos no hospital

Três feridos pela explosão de ontem no navio plataforma no litoral do Espírito Santo ainda correm risco de morte, segundo a equipe médica do Vitória Apart Hospital, em Serra, na Região Metropolitana de Vitória

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