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Devolução de mais de 10 ambulâncias não afeta serviço do Samu no Estado, diz secretária

Das 39 ambulâncias da frota, nove foram destinadas ao atendimento dos municípios que compõem a região metropolitana. Onze serão devolvidas ao Ministério da Saúde

As unidades estão paradas em Vila Velha Foto: Thiago Pimentel/TV Vitória

Após ficarem quase 10 meses paradas, 11 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), serão devolvidas ao Ministério da Saúde e, em seguida, encaminhadas para Minas Gerais e Rio de Janeiro. Outras 12 podem ter o mesmo destino. Elas estão estacionadas no pátio do Hospital Infantil de Vila Velha, e deveriam aumentar a capacidade de atendimento do serviço no Estado.

Atualmente a frota do Samu é composta por 39 unidades. Todo esse problema decorre da ampliação do Samu para a região Sul do Estado, prometida para o fim do ano passado, mas que foi suspensa. As 32 ambulâncias seriam encaminhadas para a base em Cachoeiro de Itapemirim, mas foram destinadas ao Estado pelo Ministério da Saúde em maio do ano passado. Em agosto teve início a devolução.

Dessas 39 unidades, nove foram destinadas para atender os municípios que compõe a região metropolitana, e outras 23 permanecem paradas no pátio. Como elas vieram para o Espírito Santo com destinação definida, por conta da ampliação, elas não podem ser utilizadas para outros fins.

De acordo com a gerente estadual de Urgência e Emergência, Engri Beilke, não haverá prejuízo nenhum para a população. “Nós temos hoje 17 municípios sendo atendidos pelo Samu com toda a nossa frota em funcionamento. Não haverá mudança nenhuma com essas ambulâncias sendo devolvidas para o Ministério da Saúde. Elas seriam destinadas para um serviço que não foi aberto”, afirmou.

O ex-secretário estadual de Saúde Tadeu Marino explicou que as ambulâncias atenderiam ao programa de expansão do atendimento de urgência e emergência que seria concluído no final de 2015. Para que não ficassem paradas, o então secretário solicitou que as ambulâncias fossem utilizadas, o que teria sido negado. Ele informou ainda que avisou aos gestores que assumiram que haveria recolhimento das viaturas.

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