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Maré alta antecipa estrago e balneário de Vila Velha pede socorro

A ressaca da maré, que em Ponta da Fruta acontece sempre em março, se antecipou e acabou por derrubar o que a erosão já vinha corroendo no decorrer dos anos

A maré alta derrubou muros na orla de Ponta da Fruta Foto: Dalva Milanesi

Árvores caídas, muros derrubados, calçadas destruídas. Esses e outros estragos foram causados pela invasão da maré alta no balneário Ponta da Fruta, no município de Vila Velha

A ressaca da maré, que segundo o presidente da Associação de Moradores de Balneário Ponta da Fruta, Edil Canoa, acontece sempre em março, se antecipou e acabou por derrubar o que a erosão já vinha corroendo no decorrer dos anos.

“Há dez anos o mar vem destruindo a orla da Praia Rasa. Nem areia sobrou, as árvores que não caíram estão com as raízes expostas e a calçada foi arrancada do chão”, argumentou o presidente. 

“É urgente que se faça uma obra de contenção marítima em Ponta da Fruta, como as que foram feitas em Marataízes e Conceição da Barra. É uma obra cara, que envolve vários personagens, desde agentes de infraestrutura a reguladores do meio-ambiente, mas é extremamente necessária”, enfatizou Canoa.

Em nota, a Prefeitura de Vila Velha informou as providências que estão sendo tomadas para dirimir o problema. A Defesa Civil realizou o isolamento do local onde caíram os muros e tem monitorado as residências atingidas. 

Equipes da Secretaria de Serviços Urbanos ainda estão na região, desde a última sexta-feira (20), realizando os serviços de corte das árvores que têm maior risco de queda. Técnicos ambientais da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável estão elaborando relatório após vistoria.

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