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Petrobras confirma três mortos e 10 feridos em explosão de plataforma no Estado

Segundo a empresa, os petroleiros morreram no local e os feridos foram transferidos de helicóptero para atendimento médico em Vitória. Outros seis trabalhadores estão desaparecidos

Ambulâncias do Samu fizeram o resgate dos feridos no aeroporto de Vitória. Foto: Divulgação

A Petrobras confirmou, no final da tarde desta quarta-feira, a morte de três pessoas e 10 feridos durante explosão navio-plataforma Cidade de São Mateus operado pela empresa BW Offshore e afretado pela estatal. O acidente aconteceu às 12h50. 

Segundo a empresa, os petroleiros morreram no local e os feridos foram transferidos de helicóptero para atendimento médico em Vitória. Outros seis trabalhadores estão desaparecidos. 

O acidente foi controlado a partir do imediato acionamento do Plano de Emergência com a mobilização de todos os recursos necessários. As operações da plataforma foram interrompidas.

A produção da unidade era de cerca de 2,2 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. A unidade opera, desde junho de 2009, no pós-sal dos campos de Camarupim e Camarupim Norte, no litoral do Espírito Santo, a cerca de 120km da costa.

A Petrobras notificou oficialmente a Marinha e a Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustiveis (ANP). A concessão de Camarupim é operada pela Petrobras (100%) e a de Camarupim Norte é uma parceria entre a Petrobras (65%) e a empresa Ouro Preto Energia (35%).

A Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo informou, em nota, que duas pessoas foram atendidas com queimaduras graves e oito com traumas. 

Duas ambulâncias do Samu 192 e quatro "motolâncias" prestaram atendimento aos pacientes, que foram encaminhados para o Vitória Apart Hospital e Hospital Metropolitano, ambos em Serra, na região metropolitana de Vitória. 

Segundo a Infraero, um plano de contingência foi acionado no Aeroporto de Vitória para atender aos trabalhadores que estavam na plataforma na hora da explosão. Uma área foi reservada para pousos e decolagens de helicópteros que fazem o socorro às vítimas, e o trânsito de ambulâncias na região foi facilitado. O órgão informou ainda que os pousos e decolagens no terminal ocorreram normalmente.

Marinha ajuda no resgate

A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES), informou que tomou conhecimento da explosão na Plataforma e enviou um navio e duas aeronaves para realizar a evacuação de pessoal e remover as vítimas para os hospitais da Grande Vitória.

A CPES diz ainda que será aberto um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), a fim de esclarecer as causas e responsabilidades pelo ocorrido na plataforma. O prazo para a conclusão do Inquérito é de 90 dias.

A plataforma é um navio alugado da BW Offshore pela Petrobrás. Segundo informações que constam no site da BW, o FPSO tem capacidade de produção de 25 mil boe/d. O contrato entrou em vigor em 2009 e tem duração até 2018.

Veja abaixo como é o funcionamento da plataforma localizada em Aracruz

Veja a nota da Petrobras na íntegra

A Petrobras lamenta informar a ocorrência nesta quarta-feira, dia 11/2, por volta de 12h50, de uma explosão a bordo do navio-plataforma Cidade de São Mateus operado pela empresa BW Offshore e afretado pela Petrobras. A unidade opera, desde junho de 2009, no pós-sal dos campos de Camarupim e Camarupim Norte, no litoral do Espírito Santo, a cerca de 120 km da costa. Do total de 74 trabalhadores embarcados, três não resistiram aos ferimentos e faleceram no local; dez sofreram ferimentos e já foram transferidos por helicóptero para atendimento médico em Vitória e outros seis estão desaparecidos. 

A BW está prestando toda a assistência aos seus funcionários e familiares, com apoio da Petrobras. O acidente foi controlado a partir do imediato acionamento do Plano de Emergência com a mobilização de todos os recursos necessários. As operações da plataforma foram interrompidas. A produção da unidade era de cerca de 2,2 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural.

A Petrobras notificou oficialmente a Marinha e a Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustiveis (ANP). A concessão de Camarupim é operada pela Petrobras (100%) e a de Camarupim Norte é uma parceria entre a Petrobras (65%) e a empresa Ouro Preto Energia (35%). 

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