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Governo do Estado promete reativar aquaviário no segundo semestre do ano

Das 165 obras, 82 estão paralisadas por problemas no orçamento, revisão de projetos e desapropriação, problemas técnicos e financeiros no geral

O projeto deve ser reformulado. A previsão é de que até o final do ano as lanchas estejam funcionando Foto: Divulgação/Governo

Foram definidas nesta tarde de terça-feira (31) as obras prioritárias que estão em andamento na Grande Vitória e no interior do Estado. O Aquaviário, que teve a licitação cancelada, será retomado. O projeto será reestruturado e implantado no segundo semestre deste ano. .

Enquanto isso, a obra da Quarta Ponte, orçada em R$ 1,2 bilhão, que também teve o edital suspenso, está descartada em função do déficit nas finanças públicas estaduais.

Das 165 obras gerenciadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e Instituto de Obras Públicas do Espírito Santo (Iopes),  82 estão paralisadas por problemas no orçamento, revisão de projetos e desapropriação, problemas técnicos e financeiros no geral. 

Entre as obras definidas como prioritárias pelo DER, Setop e Iopes estão a conclusão das obras de ampliação e modernização do Terminal de Itacibá; a ampliação da Avenida Leitão da Silva; o Corredor Leste-Oeste, que liga Cariacica a Vila Velha; o Corredor Sudeste; rodovia José Sette (trechos Terminal de Itacibá – Tucum e ponte sobre o rio Itanguá Alto Laje – Terminal de Itacibá); Contorno de Vitória (trecho Aruaba – BR 101); Contorno do Mestre Álvaro e a conclusão das obras viárias do entorno do Estádio Kléber Andrade. 

Também terão prioridade a construção e reforma de 28 escolas da rede estadual; a conclusão do Hospital São Lucas; construção de cinco Unidades Integradas de Polícia Comunitária; conclusão do Centro de Treinamento Jayme Navarro de Carvalho; Cais das Artes e a construção de três unidades do Corpo de Bombeiros, que estão sendo executadas pelo Iopes.

Para esse ano, seriam necessários R$ 693 milhões do tesouro para executar as obras sob a responsabilidade do DER, enquanto o orçamento aprovado para 2015 é de R$ 39,6 milhões. Os recursos de financiamento são da ordem de R$ 630 milhões.  Já o orçamento do Iopes e da Setop em 2015 é de R$ 69 milhões e R$ 9 milhões, respectivamente, enquanto os recursos do tesouro necessários para a realização das obras somam R$ 149,4 milhões e R$ 61,8 milhões para cada órgão. 

Segundo o secretário da Setop, Paulo Ruy Carnelli, é preciso compatibilizar os investimentos com as finanças públicas estaduais. “Faltou planejamento para as contratações realizadas na gestão anterior”, afirmou. Para as desapropriações serão necessários R$ 43,9 milhões de recursos do tesouro. Além disso, nove licitações foram alvo de representações do Ministério Público de Contas/Tribunal de contas e estão suspensas desde o final do ano passado. 

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