Monumentos de Vitória e Palácio Anchieta apagam as luzes na Hora do Planeta
O objetivo da iniciativa é chamar a atenção das pessoas para o desperdício de recursos e para a importância da sustentabilidade. Vitória foi a primeira capital a adotar a iniciativa
Visando a conscientização ambiental e para chamar a atenção dos capixabas, quem passar por algumas ruas de Vitória, no próximo sábado (28), vai observar os pontos de iluminação apagados na cidade. A ação faz parte do movimento Hora do Planeta, promovida pela Rede WWF, entidade não-governamental criada em 1961 e presente nos cincos continentes.
O objetivo da iniciativa é chamar a atenção das pessoas para o desperdício de recursos e para a importância da sustentabilidade. Vitória foi a primeira capital brasileira a adotar a iniciativa, em 2011. Neste ano, entre 20h30 e 21h30, a sede da Prefeitura, as Torres de Jesus de Nazareth e o Palácio Municipal terão as luzes apagadas. O Palácio Anchieta também vai apagar as luzes por uma hora.
O ato consiste em o cidadão, empresa ou órgão apagar as luzes de residências e prédios públicos durante uma hora, às 20h30. Esta é a quarta vez que a Capital capixaba participa do evento.
A data foi escolhida por um motivo curioso: o segundo e último fim de semana de março marcam a época dos equinócios da primavera e outono nos hemisférios Norte e Sul, respectivamente, o que permite que o pôr do sol coincida em ambos os hemisférios, possibilitando um maior impacto visual para as luzes apagadas, nesta ação.
Em 2014, a Hora do Planeta no Brasil bateu o recorde de participação de cidades brasileiras, com a adesão de 144 municípios, em todas as regiões do país. O Monumento às Bandeiras, em São Paulo; o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro; a Esplanada dos Ministérios, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, em Brasília; e a Igreja São Francisco de Assis (Igrejinha da Pampulha), em Belo Horizonte, foram alguns dos 627 ícones que foram apagados de Norte a Sul do Brasil por sessenta minutos.
No contexto da Hora do Planeta, o WWF irá lançar uma petição - que poderá ser assinada até agosto – para que o governo federal crie um plano nacional para proteção e recuperação de nascentes, rios, lagos, córregos e outros mananciais, que ajudaria a aumentar a quantidade e a qualidade da água para consumo.
