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Bebê terá braço amputado após pegar infecção em hospital de Vila Velha

A criança nasceu com um problema intestinal e precisou passar por uma cirurgia. Após a operação, ela foi internada e acabou contraindo uma infecção

A criança está internada desde quando fez a cirurgia Foto: TV Vitória

Um bebê capixaba de apenas quatro meses vive uma drama. Segundo a família, após muitos dias internada, a criança contraiu uma infecção no hospital e vai precisar amputar um dos braços. 

A menina nasceu prematura, com sete meses, no início de dezembro do ano passado. Logo após o parto, os médicos constataram que ela tinha um problema intestinal e precisaram operá-la.

"O médico não falou nada. Ele só olhou, falou que a minha filha tinha piorado, e a única coisa que eu tinha que fazer era orar, pois ela estava correndo muito risco e poderia até morrer", disse Diulha Novaes de Andrade, a mãe do bebê.

De acordo com Diulha, a filha receberia alta do hospital na semana passada, mas o estado de saúde de Sofhia se agravou e ela foi levada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. "O bracinho e a mãozinha dela secaram. Só está pele e osso e todo roxo, e eles vão ter que amputar. Foi isso que o médico falou. Eles vão cortar uma parte e se não agravar, vão cortar até mais em cima", disse.

Ao procurar informações sobre o estado de saúde da filha, Diulha foi informada pelo hospital que a menina estava com uma infecção hospitalar grave e que a pequena vai ter que amputar um dos braços. "Ela estava bem e iria para a pediatria para eu aprender a cuidar dela, e mexer com a sonda. No outro dia, quando eu cheguei, ela já estava ruim com várias marcas roxas no corpo".

A família mora em Barramares, em Vila Velha, em uma casa simples de apenas dois cômodos. Eles acreditam que o problema de Sofhia começou depois de uma reação alérgica a um dos medicamentos. 

Segundo a diretora técnica do hospital, Eledir Andriolo Tesch, a criança não contraiu uma infecção hospitalar, mas uma infecção comum entre crianças que passam pela UTI neonatal, e afirma que a bebê precisa fazer a cirurgia.

"É um bebê muito comprometido, do posto de vista sistêmico e imunológico. Também é um bebê que estava no hospital mais por necessidade da família, pois eles não poderiam assumir essa criança nesse momento, por conta da condição. Não considerei como infecção hospitalar, ela tem uma infecção dentro do hospital, como qualquer outro poderia pegar. Por conta dessa deficiência imunológica ela ficou com essa infecção muito grave", afirmou Eledir.

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