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Manifestantes liberam trânsito e seguem em passeata em direção à Reta da Penha

De acordo com o secretário de Segurança, André Garcia, os terminais de ônibus da Grande Vitória estão liberados e há apenas alguns sindicalistas impedindo a saída de coletivos nas garagens

Os manifestantes seguem em passeata até a avenida Nossa Senhora da Penha, em Vitória

Por volta das 7h45 desta quarta-feira (15), os manifestantes começaram a liberar os pontos de bloqueio dos principais acessos à capital capixaba e seguem em caminhada em direção à avenida Nossa Senhora da Penha, onde realizarão um ato contra a Lei da Terceirização, em frente a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). Confira a galeria de fotos do protesto na Grande Vitória.

Houve confronto durante uma tentativa de negociação de policiais da Rotam com os sindicalistas que ocupavam a avenida Alexandre Buaiz. Desde a madrugada desta quarta-feira, eles impediram a passagem de veículos fechando completamente, com fogo pneus e pedaços de madeira, as saídas da Cinco Pontes e da Segunda Ponte.

Com o início da liberação do trânsito, é grande o congestionamento de veículos na Cinco Pontes, Segunda Ponte e Terceira Ponte, principais vias de acessos à Vitória. Na Segunda Ponte, três ônibus tiveram os pneus furados, e o fluxo de veículos segue com lentidão na região da Ilha do Príncipe.

De acordo com o secretário de Segurança, André Garcia, os terminais de ônibus da Grande Vitória estão liberados e há apenas alguns sindicalistas impedindo a saída de coletivos nas garagens.

Justiça proíbe interdição de vias

Na noite de terça-feira (14), a juíza Ana Cláudia Rodrigues de Faria Soares concedeu liminar proibindo a interdição de vias na Grande Vitória. Segundo a magistrada, “não houve qualquer comunicação prévia às autoridades estaduais quanto à realização do evento, muito menos comunicação à sociedade, o que impede o Poder Público de organizar o trânsito nas ruas e avenidas que serão afetadas e bloqueadas pelo movimento, situação que causará verdadeiro caos na Grande Vitória, prejudicando a massa populacional que circula diariamente nas vias públicas”.

A liminar determina multa diária de R$ 200 mil em caso de descumprimento da decisão judicial.

A paralisação no Espírito Santo é apoiada por sindicatos ligados à CUT, movimentos sociais como Movimentos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento Sem Terra (MST), Associação dos Docentes da Ufes (Adufes), Comissão da Verdade, Fórum Campo e Cidade. "Nossa intenção é que todo trabalhador diga não à PL 4330, é uma volta ao trabalho escravo", declarou a presidente da CUT – ES.

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