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CUT-ES descarta bloquear vias de acesso a Vitória durante protesto nesta sexta-feira

A Justiça determinou que os sindicatos envolvidos na paralisação geral sejam multados em R$ 200 mil em caso de obstrução das vias da Grande Vitória

No último protesto da CUT, houve confronto com a PM para liberar as vias. Foto: Divulgação

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) descartou a possibilidade de fechar avenidas e pontes na Grande Vitória durante o protesto previsto para esta sexta-feira durante o "Dia Nacional de Paralisação e Manifestação", uma preparação para a greve geral organizada pela entidade. 

De acordo com a presidente da CUT no Espírito Santo, Noêmia Simonassi, não existe qualquer orientação aos sindicatos filiados para bloquear as vias de acesso à Capital. "Agora se houver esse tipo de ação não faz parte do Fórum Campo Cidade", explicou. 

Nôemia informou que haverá dois pontos de concentração. Um em frente à Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), às 5 horas. De lá eles seguem em passeata pela Reta da Penha em direção à Assembleia, onde terá outro grupo estará reunido às 7 da manhã para um ato.

Multa 

A Justiça determinou na tarde de quinta-feira (28) que os sindicatos envolvidos na paralisação geral que acontecerá na amanhã (29), sejam multados em R$ 200 mil em caso de obstrução das vias da Grande Vitória. Além de multa será permitido o uso da força policial para que os acessos sejam liberados.

A Polícia Militar também fará um esquema especial de segurança, mas não divulgou o plano adotado. A Guarda Municipal e a Guarda de Trânsito de Vitória informou que agirá de acordo com a necessidade.

Os protestos previstos para esta sexta-feira (29) deverão ocorrer em todo o país. Os movimentos foram convocados pelas centrais sindicais contrárias à terceirização das atividades profissionais, as Medidas Provisórias 664 e 665 e o ajuste fiscal.

Ônibus vão circular

O Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo descartou, nesta quinta-feira (28), a paralisação de ônibus que circulam na Grande Vitória devido  às manifestações previstas para esta sexta-feira (29).

Segundo o presidente do Sindirodoviários, Roberto Louzada, o Maguila, pode ser que manifestantes ocupem as garagens das empresas, o que poderia impedir a circulação dos coletivos. Mas esta não seria a intenção dos rodoviários.

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