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Famílias continuam buscas por pescadores desaparecidos em Guarapari

De acordo com a filha de Guimarães, o helicóptero alugado pela família avistou um barco à deriva em alto mar, mas a embarcação não era dos pescadores

Capitania dos Portos constatou que embarcação não era de pescadores desaparecidos Foto: ​Divulgação

As famílias dos pescadores que desapareceram no mar no último domingo (3), após o barco no qual eles estavam apresentar um problema no motor, continuam as buscas pela dupla.

Na manhã desta terça-feira (5), a esposa de Gilmar Guimarães alugou um helicóptero para auxiliar nas buscas pelo marido. Além de Gilmar, Valdeci Batista Sobrinho também ocupava a embarcação

De acordo com a filha de Guimarães, a aeronave avistou um barco à deriva em alto mar. Inicialmente, a família acreditou que a embarcação pertencesse aos pescadores, mas após vistoria da Capitania dos Portos, a hipótese foi descartada.

“A Capitania foi até o local e constatou que a embarcação era muito parecida, mas infelizmente não era o barco do meu pai”, lamentou Brunna.

O último contato dos pescadores com familiares aconteceu na tarde de domingo. Segundo o sogro de Valdeci, José Roberto Moreira, ele entrou em contato com a esposa, dizendo que o motor do barco estava com problema e pedindo para que ela providenciasse um reboque, já que a maré estava levando a embarcação. 

Ainda de acordo com José Roberto, cerca de 3 horas depois o pescador entrou em contato mais uma vez, informando que estavam sendo levados para alto mar. Depois disso, não houve mais contato por parte dos dois.

Por meio de nota, a Capitania dos Portos informou que continua envidando esforços nas buscas aos tripulantes desaparecidos. Segundo o órgão, há uma lancha da Capitania realizando buscas no litoral sul do Espírito Santo. Na manhã da última segunda-feira (4), um navio da Marinha veio do Rio de Janeiro para auxiliar nas buscas. A Capitania disse que os tripulantes não são pescadores habilitados. 

Ainda segunda a Capitania, o desaparecimento da embarcação "Príncipe do Mar II" e dos tripulantes está sendo divulgado no serviço Vitória Rádio, para alertar todas as embarcações que trafeguem na área. Segundo a Capitania, o proprietário da embarcação só foi localizado às 14h30 de segunda-feira e informou que não tinha conhecimento sobre a saída de seu barco.

Será aberto um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), a fim de esclarecer as causas e responsabilidades pelo ocorrido. O prazo para conclusão do inquérito é, inicialmente, de 90 dias. 

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