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Saiba quem é o comissário espanhol que confessou ter matado a esposa a facadas em Vitória

Alto comissário, Jesús Figón, de 64 anos, era Conselheiro de Interior, trabalhava em Brasília e era responsável por mediar a investigação de crimes envolvendo cidadãos espanhóis no Brasil

Jesús Figon trabalhava em Brasília Foto: Reprodução

Calmo, tranquilo, sensato. É assim que conhecidos e moradores do prédio em que Jesús Figón morava, em Jardim Camburi, Vitória, descreviam o diplomata espanhol. Informações coletadas pela polícia, bem como o depoimento prestado pelo acusado, apontam para uma personalidade tranquila.

Alto comissário da polícia espanhola, Jesús Figón, de 64 anos, era Conselheiro de Interior, trabalhava em Brasília e era responsável por mediar a investigação de crimes envolvendo cidadãos espanhóis em território brasileiro. Figón era casado há 30 anos com a mulher que confessou ter matado a facadas, Rosemary Justino Lopes, de 56 anos.

Figón morava na Capital do Brasil há dois anos e oito meses e tinha várias medalhas de condecoração dados pela polícia da Espanha. Ates de vir ao Brasil, Figón tinha o cargo máximo como chefe de polícia da cidade de Alcalá de Henares, que faz parte da província de Madrid.

Durante depoimento à polícia, Figón teria chorado, demonstrado arrependimento e lembrado da filha que mora na Espanha. Na delegacia, o assassino confesso disse que a mulher sofria de depressão e abusava do álcool.

“Ele se mostrou ser uma pessoa simples, calma, não queria usar a imunidade diplomática. Levando em consideração que ele havia acabado de cometer o crime. Ele chorou bastante, falava da família e do trabalho dele”, afirmou o delegado Adroaldo Lopes, que acompanha as investigações.

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O próprio delegado Adroaldo Lopes disse que os vizinhos ficaram perplexos com o crime. Vizinhos e quem tinha contato com Figón, afirmavam que o diplomata era calmo e educado.

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