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Tanques de combustível em área residencial de Vila Velha vira assunto internacional

A Comissão de Direitos Humanos e a de Meio Ambiente da Organização dos Estados Americanos (OEA) poderá enviar representantes para avaliar o risco de explosões no bairro

Tanques de Paul viram assunto internacional Foto: Everton Nunes

O caso dos tanques de combustível e soda cáustica construídos no Morro do Atalaia, em Paul, bairro de Vila Velha, começa a ganhar proporções internacionais. Em resposta a um documento sobre a situação enviado a pedido de moradores da região, a Comissão de Direitos Humanos e a de Meio Ambiente da Organização dos Estados Americanos (OEA) poderá enviar representantes para avaliar o risco de explosões no bairro.

Segundo o advogado que representa os moradores, Luiz Guilherme Campos de Almeida, o relatório traz informações sobre o processo para a retirada dos tanques do local que foi iniciado em 2007, fotos e até um vídeo do incêndio ocorrido em Santos no início do mês de abril, que durou oito dias. Luiz Guilherme informou ainda que o prazo para a vistoria da OEA é de vinte dias a contar da resposta dada pela organização, que ocorreu na última segunda-feira (18). 

Em janeiro, o Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema)  embargou a obra de extensão dos reservatórios e a utilização deles. Em nota, o instituto afirmou que as atividades da empresa aqui estão suspensas.

Não há risco de explosão, mas como estão desativados há mais de dois anos e visivelmente enferrujados, o medo dos moradores é que, com a depredação, os contêineres caiam em cima das construções que os rodeiam, como casas, escolas e até uma igreja.

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