Petrobras reconhece falha de segurança em plataforma que explodiu no Espírito Santo
As conclusões também estão sendo divulgadas internamente pela Petrobras para a sua força de trabalho atuante na exploração e produção e, pelo grupo BW Offshore
Uma das causas do acidente que matou nove pessoas e deixou 26 mortos, no navio FPSO Cidade São Mateus, foi a falta de procedimento de segurança. A explosão aconteceu no dia 11 de fevereiro, em Aracruz, Norte do Estado.
O relatório da perícia foi divulgado e segundo a Petrobras foi identificado como principais fatores o descumprimento de procedimentos operacionais para o bombeio de fluidos, a instalação de um equipamento (raquete) em tubulação sem a devida especificação técnica e registro da alteração
A Petrobras encaminhou as informações para a Agência Nacional do Petróleo (ANP), Polícia Federal, e Polícia Civil. As conclusões também estão sendo divulgadas internamente pela Petrobras para a sua força de trabalho atuante na exploração e produção e, pelo grupo BW Offshore - responsável pela operação da plataforma que explodiu. No entanto, a estatal nega que foi alertada das falhas do acidente previamente.
Em nota, a empresa BW Offshore informou que entregou às autoridades brasileiras o relatório produzido pela Comissão de Investigação e Análise do Acidente. A empresa já iniciou o processo de compartilhamento da análise da causa com outras companhias e operadoras de petróleo junto às quais atua, com o objetivo de evitar novas ocorrências similares na indústria. Outras providências estão sendo tomadas em continuação às analises e processos de lições aprendidas, incluindo resultados dos órgãos reguladores e fiscalizadores.
A BW reitera que segue colaborando diretamente com as autoridades e continua prestando assistência às famílias das vítimas, incluindo extensão dos planos de saúde, benefícios, suporte jurídico, psicológico, bem como orientação e suporte de documentação.
