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Maior café coado, tempo de embaixadinhas, e seios gigantes: conheça os capixabas que fizeram história no livro dos recordes

Entre os recordes registrados pelos capixabas estão a maior soma de idade entre irmãos, a primeira mulher paraquedista do Brasil, e o maior tempo fazendo embaixadinhas na categoria adulto

Estar em um livro dos recordes, para muitos, é um orgulho e isso os capixabas têm de sobra. Dentre os rankings conquistados pelos moradores do Estado estão a maior soma de idade entre irmãos; a primeira mulher paraquedista do Brasil, que nasceu em Cariacica; o maior café coado, com mais de oito mil litros de água; e os maiores seios siliconados, com a modelo Sheyla Hershey.

Os capixabas têm recordes registrados no Rank Brasil Fotos: Reprodução/Arquivo Pessoal/Rank Brasil

O jornal online Folha Vitória fez um levantamento com os recordes brasileiros em que os capixabas estão presentes. Confira:

>> Maiores seios siliconados

Sheyla Hershey já passou por 22 cirurgias Foto: Reprodução

A modelo capixaba Sheyla Hershey já passou por 22 cirurgias, entre elas, a retirada de duas costelas, plásticas no abdômen, no nariz, no bumbum, lipoaspiração, botox nos lábios e, claro, muito silicone. Sheyla, que nasceu em Conceição da Barra, atualmente mora nos Estados Unidos. A modelo entrou no livro dos recordes em 2009.

A primeira cirurgia aconteceu em 2002. Ela colocou 235 milímetros para que sua pele esticasse gradativamente. Por onde passa, Sheyla chama a atenção de curiosos e estimula o pensamento de muitos outros.

>> Maior café coado

Recorde: foram mais de 8,2 mil litros de água e 580 quilos de café torrado e moído Foto: Reprodução/RankBrasil

A cidade de Brejetuba, na região Serrana do Estado, entrou para o livro dos recordes pelo maior café coado do país. Foram mais de 8,2 mil litros de água e 580 quilos de café torrado e moído. O recorde aconteceu no dia 13 de agosto de 2011, no bairro Carapina, na Serra.

Como resultado final, o município produziu, ao todo, 8.260 litros de café, nas mesmas proporções de uma bebida normal, seguindo as recomendações da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Na ocasião, a bebida foi distribuída gratuitamente para os participantes da festa.

>> Maior tempo fazendo embaixadinhas no adulto masculino

Foram 28 horas, 40 minutos e 44 segundos com a bola no pé ininterruptamente Foto: Reprodução/RankBrasil

No dia 11 de outubro de 2005, em um shopping de Vila Velha, o capixaba Deverson Cruz quebrou um recorde que ainda não foi superado. O atleta teve o recorde homologado com o maior tempo em embaixadinha no adulto masculino, na modalidade parada.

Foram 28 horas, 40 minutos e 44 segundos com a bola no pé ininterruptamente. Com a marca, Deverson bateu o recorde do catarinense Martinho Orige, que havia feito 19 horas e 30 minutos de embaixadinhas. Durante o desafio, não houve pausas para banheiro ou alimentação. Para conquistar o recorde, Deverson se submeteu a uma intensiva preparação física e psicológica.

>> Maior soma de idade entre irmãos

Os 15 filhos de Luzia e João Montebeller somam 1.073 anos, até junho de 2013 Foto: Reprodução/RankBrasil

A família Montebeller entrou para o livro dos recordes brasileiros em 2013 por ter a maior soma de idade entre irmãos vivos. Juntos, os 15 filhos de Luzia e João Montebeller somam 1.073 anos, até junho de 2013. Grande parte da família mora em Itaguaçu, na região Serrana do Estado.

Dos irmãos recordistas, três possuíam mais de 80 anos, seis estavam na casa dos 70, cinco na faixa dos 60, enquanto o mais novo tinha 58 anos.

João e Luzia tiveram o primeiro filho em 1928 e o último nasceu no ano de 1954. Os 15 irmãos foram criados na cidade de Itaguaçu, interior do Estado do Espírito Santo. Eles eram em 16 irmãos até seis anos atrás, quando faleceu a primeira filha mulher do casal, Geni.

>> Mais tradicional associação de ex-alunos

Em junho de 2006, o município de Muqui reuniu centenas de ex-alunos e seus familiares Foto: Reprodução/RankBrasil

Foi em Muqui, pequena cidade de pouco mais de 13 mil habitantes da região Sul do Espírito Santo, que desde 2007 possui um recorde. A cidade, que por si só parece com um cenário de época, lembrando o século 18, foi homologado por manter viva uma tradição há mais de quatro décadas.

No dia 15 de julho de 2006, o município reuniu centenas de ex-alunos e seus familiares, para a tradicional festa que acontece sem interrupção há quase 50 anos, todo terceiro final de semana do mês de julho. O encontro foi registrado como o mais tradicional de ex-alunos do Brasil.

>> Primeira mulher paraquedista do Brasil

Rosita foi a 1ª paraquedista Foto: Reprodução/RankBrasil

A primeira paraquedista do país é a capixaba Rosa Helena Shorling Albuquerque, também conhecida como Rosita. Rosa, que nasceu em Cariacica, entrou para a história em 8 de novembro de 1940, exatamente às 11h45, durante provas da Semana da Asa, que estabeleceu salto de paraquedas para voluntários.

Esbanjando coragem, Rosita se inscreveu à demonstração livre e espontânea, realizando o desafio com êxito absoluto. O salto aconteceu na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, a uma altura de mil metros.

>> Coleção com maior número de sonetos

Maior coleção de sonetos Foto: Reprodução/RankBrasil

Os escritores Marcos Loures, que é capixaba, e Mara Ivanovic, paulista, entraram para o Rank Brasil em 2015 pelo recorde de coleção com maior número de sonetos.

A dupla é autora da coleção Espiral de Sonetos, que traz como principais temáticas o amor, a amizade e o sentimento. Composta por cinco livros, a coleção reúne ao todo três mil sonetos do tipo italiano, composição poética com duas estrofes de quatro versos e duas de três versos.

>> Mais idosa com Síndrome de Down

Mais idosa com síndrome Foto: Reprodução/RankBrasil

Olga Gums entrou para o Rank Brasil por ser a mais idosa com Síndrome de Down do país, com 77 anos e nove meses, recorde registrado em fevereiro de 2014. A moradora de Santa Teresa, na região Serrana, vive há 26 anos em um sítio próximo ao distrito de Aparecidinha.

Natural de Santa Maria de Jetibá, também na região Serrana, a capixaba nasceu no dia 27 de maio de 1936. Caçula entre 11 irmãos, atualmente reside com a sobrinha Sofia Gums, de 60 anos, que cuida dela há mais de 25.

A recordista fica a maior parte do tempo em casa e não fala português. Influenciada pela cultura pomerana que é forte na cidade, nunca aprendeu o idioma brasileiro e conversa apenas em pomerano, uma variedade do baixo alemão.

Fonte: As informações e recordes citados na reportagem foram homologados pelo Rank Brasil, empresa que rastreia e pesquisa os recordes brasileiros

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