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Comunidade mulçumana no Espírito Santo lamenta tragédia em Meca

Segundo o último balanço divulgado pelo Governo Saudita, 717 pessoas morreram e outras 805 ficaram feridas. A tragédia aconteceu durante um dos últimos rituais

 A tragédia aconteceu durante um dos últimos rituais, quando um “corre-corre” começou Foto: Agência Brasil

Centenas de pessoas morreram pisoteadas em um dos eventos mais tradicionais do Islamismo, na Arábia Saudita, na última quinta-feira (24). A tragédia aconteceu durante um dos últimos rituais, quando um “corre-corre” começou.

Segundo o último balanço divulgado pelo Governo Saudita, 717 pessoas morreram e outras 805 ficaram feridas. Para o professor Hadi Ahmed Khalifa, Integrante da Comunidade Islâmica Capixaba, este acontecimento reflete a falta de conhecimento da cultura islâmica por parte de alguns Muçulmanos.

"O profeta Maomé ensina que a gente seja cuidadoso e não fazer essa corrida maluca. Isso é comportamento de pessoas que não tem ensino", disse. 

Aqui no Estado, Muçulmanos se encontram na capela da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Segundo a comunidade, atualmente existem cerca de 100 pessoas adeptas ao islã, 40 delas reunidas só na Grande Vitória.

Milhares de Muçulmanos compareceram a Meca neste ano, uma peregrinação tradicional que acontece anualmente, para orações ao deus islâmico, Alá. A religião prega a submissão total a Alá. As orações e rituais são feitos sempre em direção a Meca, uma edificação que fica na região de Caaba, na Arábia Saudita, considerado o lugar mais sagrado da Terra e que teria sido construído há mais de sete mil anos.

A peregrinação faz parte dos cinco pilares do Islamismo, que diz que todo Muçulmano deve ir pelo menos uma vez a Meca. Segundo Hadi Ahmed, a peregrinação é um conjunto de crenças milenares.

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