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Mais de 42 mil estudantes capixabas deixaram de fazer a prova do Enem 2015

Número de inscritos no Enem no Espírito Santo caiu. De acordo com dados do Inep, no ano passado 182.333 estudantes do ES participaram do processo seletivo; em 2015 o número foi de 167.259

Mais de 42 mil capixabas não compareceram ao Exame Nacional do Ensino Médio este ano Foto: R7

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta segunda-feira (26) o percentual de candidatos capixabas que faltaram ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ocorrido no fim de semana: 25,3%, o que corresponde a mais de 42 mil dos 167.259 inscritos em todo o Estado.

Em 2015, o número de inscritos no Enem no Espírito Santo caiu. De acordo com dados do Inep, no ano passado 182.333 estudantes do ES participaram do processo seletivo. O mesmo aconteceu em todo o Brasil. Se comparadas ao ano passado, foram 8.478.096 pessoas inscritas neste ano, contra 9.490.952 inscrições para 2014.  

A Paraíba foi o estado com o menor percentual de candidatos que não compareceram às provas. Segundo o Inep, 20,7% não fizeram a prova no estado. Roraima teve o maior índice de faltosos: 34,9% dos inscritos.

Em todo o Brasil, o Enem deste ano registrou o menor índice de abstenção desde 2009: 25,5%, de acordo com o balanço apresentado pelo ministro da Educação Aloizio Mercadante. 

Os gabaritos oficiais do Enem serão divulgados até quarta-feira (28). Enquanto as respostas oficiais não são divulgadas, confira o gabarito elaborado por 43 professores a pedido do Portal R7As provas do exame, em formato digital, estarão disponíveis a partir de sexta-feira (30), na página do Inep. A expectativa do Ministério da Educação é divulgar as notas na primeira semana de janeiro, quando também deverá sair o edital com as vagas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Polêmica

O tema da redação do Enem 2015 gerou polêmica. Após a questão da desigualdade entre gêneros ser retirada dos planos de educação municipal em várias cidades brasileiras, escrever sobre a violência contra a mulher foi alvo de críticas por vários políticos mais conservadores. No entanto, para candidatos e professores, a proposta de redação foi mais fácil do que nos anos anteriores.

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