Sul do Estado pode virar referência em tratamento para lábio leporino
São José do Calçado pode ser o lugar ideal, pois está posicionado próximo a duas cidades que têm curso de Medicina: Itaperuna (RJ) e Manhuaçu (MG); e de Cachoeiro, que receberá a graduação
Tornar o Espírito Santo referência no tratamento de pacientes com fissuras labiopalatais, também conhecidas como lábio leporino, é a pauta da Assembleia Legislativa, por meio do deputado Rodrigo Coelho, nesta semana. Ele articula para que o serviço de saúde seja ofertado no Hospital de São José do Calçado, no Sul do Estado.
O deputado, junto com a ortodontista Lígia Almeida, apresentou ao secretário estadual de Saúde, Ricardo de Oliveira, nesta segunda-feira (26) um panorama logístico que credencia São José do Calçado a oferecer a reabilitação a pacientes com abertura na região dos lábios.
“São José do Calçado está posicionado próximo a duas cidades que têm curso de Medicina: Itaperuna (RJ) e Manhuaçu (MG); e de Cachoeiro de Itapemirim, que receberá a graduação. Sem dúvida, esta escolha levará desenvolvimento para a região, a contar com esta nova vocação”, avalia Coelho.
Atualmente, as pessoas com fissuras labiopalatais têm que recorrer ao município paulistano de Bauru para se submeter ao tratamento. “O secretário Ricardo de Oliveira considerou excelente a nossa sugestão. A definição dependerá de aval do Ministério da Saúde”, ressalta Coelho.
Labiopalatais
A fissura labial e a fenda palatina, conhecidas popularmente como lábio leporino e goela de lobo, são malformações congênitas, de apresentação variável, que ocorrem durante o desenvolvimento do embrião.
Trata-se de uma abertura que começa sempre na lateral do lábio superior, dividindo-o em dois segmentos. Essa falha no fechamento das estruturas pode restringir-se ao lábio ou estender-se até o sulco entre os dentes incisivo lateral e canino, atingir a gengiva, o maxilar superior e alcançar o nariz.
