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Após calamidade pública, Baixo Guandu emite decreto que obriga moradores a racionar água

O novo documento inclui a situação enfrentada pelo município, devido a passagem da lama de rejeitos provenientes do rompimento das barragens da mineradora Samarco

Rio Doce em Baixo Guandu Foto: Divulgação/Governo

Na última quinta-feira (19), o prefeito de Baixo Guandu, no Noroeste do Espírito Santo, Neto Barros (PCdoB), assinou um novo decreto que obriga o racionamento de água pela população. O município já havia decretado estado de calamidade pública.

O novo documento inclui a situação enfrentada pelo município, devido a passagem da lama de rejeitos provenientes do rompimento das barragens da mineradora Samarco. Além disso, o decreto torna obrigatório o racionamento de água pelos moradores de Baixo Guandu.

No Rio Doce era feita a captação para abastecer a cidade. Após a suspensão por causa da lama, o município passou a ser abastecido de forma emergencial pelo Rio Guandu, mas o processo não é definitivo, e o local necessitaria de obras.

Segundo a secretaria de Comunicação do município, quase toda a população tem sido atendida através da própria rede de distribuição. Apenas o bairro Mascarenhas, conta com o apoio de caminhões-pipa que levam água até um reservatório, de onde é conduzida até as casas. A situação do Rio Doce também tem dificultado a produção agrícola de toda a região.

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