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Imagens aéreas mostram áreas atingidas por lama no interior do Estado. Veja o vídeo!

Na região de Resplendor, em Minas Gerais, a equipe registrou muita lama com rejeitos de mineração, proveniente do rompimento das barragens da Samarco

A lama se espalhou pelo rio Foto: TV Vitória

Imagens aéreas do Rio Doce, registradas na manhã desta quinta-feira (12), mostram que já é possível ver muita lama com rejeitos de mineração, proveniente do rompimento das barragens da Samarco.

No início da semana, uma equipe de reportagem da TV Vitória também fez um sobrevoo, quando a expectativa da chegada da "onda de lama" era para o dia seguinte. Já na última quarta-feira (11), a equipe também sobrevoou a região afetada, mas a água estava mais clara. No Estado a situação ainda é crítica para a população local, já que a parte mais densa da onda de lama, com maior concentração de resíduos de minérios, ainda não chegou à região. A expectativa é de que isso aconteça no próximo final de semana.

Enquanto a massa de água com maior turbidez não chega ao Estado, o abastecimento em Colatina segue normalmente. A vazão do Rio Doce aumentou depois que a água da represa de Mascarenhas, em Baixo Guandu, começou a ser liberada. 

O objetivo dos técnicos, com a abertura da represa, é deixar que a lama mais densa, quando chegar ao Espírito Santo, ocupe os reservatórios e seja liberada aos poucos. A qualidade da água do Rio Doce vem sendo monitorada constantemente por uma equipe técnica da Samarco em conjunto com o Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema).

Volta às aulas

Na quarta-feira, os estudantes da rede pública de ensino voltaram às aulas em Colatina e Baixo Guandu, depois de um dia de suspensão. Ao todo, 16 escolas estaduais, nos dois municípios, tiveram as aulas suspensas por conta do risco de suspensão do abastecimento de água. Em Colatina, também não houve aulas nas escolas municipais.

Veja o vídeo do novo sobrevoo:

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