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Ministro diz que não faltarão recursos para contenção de casos de microcefalia

Redação Folha Vitória

Brasília - O ministro da Saúde, Marcelo Castro, afirmou nesta segunda-feira, 30, pouco antes de embarcar para Pernambuco, que "recursos não vão faltar" para a contenção dos casos de microcefalia no Brasil. Semana passada, o governador do Estado, Paulo Câmara (PSB), reuniu-se com a presidente Dilma Rousseff e com o ministro para discutir medidas de controle da doença e saiu frustrado diante do silêncio em torno de uma eventual reforço de verbas.

"Estamos mobilizados, tudo vai ser feito diante das necessidades", disse Castro ao jornal "O Estado de S. Paulo". Pernambuco registra até o momento 646 casos de microcefalia, má-formação que em 90% dos casos leva o bebê a ter deficiência mental. O avanço da doença, registrado em proporções nunca vistas em nenhuma parte do mundo, está associado à infecção da gestante pelo zika, um vírus transmitido pela picada do Aedes aegypti - transmissor também da dengue e da febre chikungunya.

Em razão do aumento de casos, Pernambuco decretou emergência. Castro e uma equipe de especialistas do ministério desembarcam hoje em Recife para uma reunião. A ideia é começar por Pernambuco, detentor de quase metade dos casos de microcefalia no País, as ações do Grupo Estratégico Interministerial de Emergência (GEA), criado no período da H1N1 e reativado há uma semana. Formado por 17 ministérios, o grupo vai coordenar medidas de apoio às regiões afetadas pela epidemia e de prevenção da doença em todo o País. As ações do Exército para o controle do mosquito, por exemplo, devem começar pelo Estado.

Na reunião de hoje estarão presentes também representantes do Ministério da Defesa e da Integração Nacional.

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