Vitória tem ação no Dia Mundial de Luta contra a Aids

A Aids não olha cor, gênero ou classe social e, atualmente, já atinge pessoas de todos os graus de conhecimento. Em 2015, a doença completa 31 anos na sociedade. Como em outras cidades, em Vitória, está difundida com maior intensidade entre os jovens da faixa de 13 a 26 anos.

A cura completa da doença ainda não existe, apesar dos avanços científicos ao longo de três décadas de estudos. No entanto, ela pode ser tratada com medicamentos e controlada, a ponto de permitir que o paciente soropositivo tenha uma vida normal.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) oferece tratamento gratuito ao morador de Vitória no Centro de Referência de Doenças Sexualmente Transmissíveis, que funciona na rua Cais de São Francisco, 54, em cima da Unidade de Saúde Vitória, Centro, perto do Parque Moscoso.

O Dia Mundial de Luta contra a Aids, comemorado nesta terça-feira (1º), será marcado por atividades de caráter educativo e preventivo promovidas pela Prefeitura de Vitória, com a finalidade de estimular os cuidados com a saúde sexual. Das 9 às 12 horas, no estacionamento da rodoviária, haverá teste rápido gratuito de HIV, numa parceria técnica entre a Semus e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Pedágio

Nesse período, haverá também um pedágio educativo, que consiste na distribuição de 1,5 mil unidades do kit prevenção de infecções sexuais. Cada kit contém seis preservativos masculinos e dois femininos e um fôlder com mensagens de como reconhecer os sinais, o tratamento adequado e a maneira de evitar a doença.

O pedágio acontecerá na faixa do sinal de trânsito na descida da Segunda Ponte, em frente à rodoviária; no cruzamento entre as avenidas Leitão da Silva e Maruípe e, ainda, no sinal próximo à Casa do Cidadão, no cruzamento entre as avenidas Marins Alvarino e Maruípe.

Além disso, haverá um chá da tarde, às 14h30, na sede do Centro DST/Aids, momento programado para descontração com apresentação do coral da Unidade de Saúde Vitória e do coral do Centro de Convivência para a Terceira Idade (CCTI) de Jardim da Penha.

"O sinal de trânsito é rápido, mas as pessoas que recebem essa mensagem fazem uma reflexão sobre o assunto, pois elas procuram o serviço pós-campanha", ressaltou o diretor do Centro de Referência, Lauer Sardenberg.

Acompanhamento

Segundo Lauer, atualmente, cerca de 3 mil pessoas são acompanhadas no controle do HIV positivo. Lá, o paciente recebe tratamento especializado, pode fazer os testes e ter aconselhamentos. "A equipe de trabalho é interdisciplinar, com médicos (infectologistas, clínicos, ginecologistas e proctologistas), enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, para acompanhar o soropositivo durante a vida toda. Quem escolhe fazer o tratamento da Aids aqui consegue uma sobrevida normal. O problema é quando o paciente abandona o tratamento e, em consequência, fica debilitado por causa de doenças oportunistas que podem levar à morte", ressaltou o diretor.

Serviço

Assim pega Aids:

- sexo sem camisinha (oral, vaginal ou anal)
- compartilhamento da mesma seringa ou agulha;
- a mãe infectada pode passar o HIV para o bebê durante a gravidez, o parto e a amamentação.

Assim não pega Aids:

-  sexo com camisinha, beijo, suor, aperto de mão ou abraço, masturbação a dois, suor ou lágrima, compartilhar talheres e copos, piscina, banheiro, pelo ar, doação de sangue.

Jovens que desejam procurar ajuda: contato: [email protected]

*O sigilo é garantido porque é uma das exigências dessa Rede Nacional de Adolescentes e Jovens vivendo com HIV e Aids no Sudeste.