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Você é mãe de primeira viagem? Confira os mitos e verdades sobre amamentação!

“Meu leite é fraco?”, “Vai doer muito?”, “Existe forma ideal de amamentar?”, costumam ser pensamentos de quem acabou de ter bebê e não sabe bem como agir. Informações equivocadas ou não?

O ideal é que a criança seja amamentada de forma exclusiva nos primeiros seis meses com o leite da mãe. Foto: Divulgação

Muitas mães de primeira viagem têm dúvidas sobre a amamentação. Questionamentos como “Meu leite é fraco?”, “Vai doer muito?”, “Existe forma ideal de amamentar?”, entre outros, rodeiam os pensamentos de quem acabou de ter um bebê e não sabe bem como agir. Mas existem diversas informações equivocadas que precisam ser esclarecidas.

A médica pediatra Fabíola de Freitas Moraes, de Cachoeiro de Itapemirim, explica alguns mitos e verdades comuns sobre a amamentação.

Para as mulheres que tem silicone nos seios e tem dúvidas se podem ou não amamentar, a médica diz que uma coisa não impede a outra. A mamoplastia também não e a produção de leite ocorre normalmente. Entretanto, é importante avisar ao cirurgião plástico que pretende ter filhos, para que ele opte por técnicas melhores. O pediatra também deve ficar de olho no peso do bebê, para saber se há alguma alteração na quantidade de leite.

A médica reforça que o leite materno é rico em água, proteínas e sais minerais, contendo todos os nutrientes que o bebê precisa. Ele é responsável por ajudar a desenvolver o sistema imunológico da criança, sendo eficiente na proteção de alergias e infecções nos primeiros meses. A amamentação ainda ajuda na saúde da mãe, pois diminui as chances de ela ter câncer de mama ou de ovário.

Sobre aquela dúvida comum entre as mães se o leite pode ser mais fraco, ela esclarece que cada mãe produz o leite adequado que atende as necessidades de seu bebê. “O fato dele ser menos encorpado que o leite de vaca, não o deixa mais fraco. Pelo contrário, ele é muito rico em nutrientes”, reforça Fabíola de Freitas Moraes.

É comum que as mulheres sintam medo de dor na amamentação. Foto: Divulgação

Segundo a médica, é comum que as mulheres sintam medo de dor na amamentação. Ela diz que cada mulher tem uma sensibilidade diferente e que boa parte das mulheres não sente nada, entretanto, existem as mais sensíveis que relatam sentirem dor. “É comum os seios ficarem inchados e doloridos, mas se isto se prolongar, o ideal é procurar um profissional, pois o bebê pode estar mamando de forma incorreta”, ressalta. Uma boa dica às mães que amamentam é pegar sol. Isso, porque a vitamina D adquirida em contato com os raios solares fortalece a pele do seio, além de ajudar a evitar e cicatrizar rachaduras nos mamilos. O ideal é que o hábito de tomar sol comece ainda na gestação e se mantenha na amamentação, por cerca de dez minutos, duas vezes por dia, antes das 10h e depois das 16h.

E você sabia que estresse atrapalha a amamentação? A especialista afirma que mães que passam por situações de estresse ou nervosismos produzem uma quantidade muito alta de adrenalina. Com isto, a oxitocina é bloqueada, o que influencia na amamentação, causando a redução da produção de leite.

O leite materno é rico em água, proteínas e sais minerais. Foto: Divulgação

Quanto àquela história de que alimentos como canjica e cerveja preta aumentam a produção de leite, a médica é enfática em dizer que não passa de mito, pois não existe relação entre estes alimentos e o aumento ou diminuição da produção de leite. “O que aumenta a quantidade de leite é a sucção regular da criança. Portanto, quanto mais ela mamar, mais leite a mãe vai produzir”, diz. Fabíola recomenda que as mães sigam um cardápio variado, rico em verduras, legumes, frutas e cereais integrais e carnes magras, evitando produtos industrializados. Ou seja, o cardápio ideal de qualquer pessoa que deseja ser saudável.

O ideal é que a criança seja amamentada de forma exclusiva nos primeiros seis meses com o leite da mãe, mantendo de forma esporádica até os dois anos. E, sobre o emagrecimento das mães que amamentam, a médica afirma ser verdade. “O corpo gasta cerca de 700 calorias por dia só para produção do leite materno. Sendo assim, com uma dieta rica e balanceada, e amamentando o bebê de maneira exclusiva com o leite, é possível, sim, emagrecer mais rápido”, finaliza a médica.

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