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Com chegada de lama de barragens da Samarco, lagoa é interditada em Linhares

A enxurrada de lama também atingiu cerca de 40 cidades em Minas Gerais e no Espírito Santo. O desastre ambiental deixou 17 mortos e duas pessoas desaparecidas

Lama proveniente da mineradora chegou em lagoa de Linhares Foto: Reprodução

A Lagoa Monsarás, localizada perto da foz do Rio Doce em Linhares, foi interditada nesta sexta-feira (29). Com a cheia do rio, a lagoa passou a ter ligação direta com o mar e foi atingida pela lama de rejeitos de minério, proveniente das barragens da Samarco.

De acordo com a prefeitura do município, a cheia também atingiu a Lagoa Nova e Lagoa do Limão, mas ainda não indicou necessidade de interdição nesses pontos. Técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente já iniciaram análises da água para definir quais ações deverão ser adotadas.

As praias de Regência e Povoação, também em Linhares, continuam interditadas pela prefeitura. O banho e a pesca estão proibidos em Pontal do Ipiranga, Degredo e Barra Seca.

Rompimento

As barragem de rejeitos de mineração da Samarco se rompeu em novembro do ano passado, em Mariana, Minas Gerais. A lama, que atingiu a calha do Rio Doce, afetou diversas cidades, inclusive municípios do Espírito Santo.

A Samarco tem informado que, desde a passagem da pluma de turbidez, tem realizado monitoramentos constantes da água do Rio Doce. A mineradora disse que acompanha também análises de órgãos independentes. Segundo a empresa, novas pesquisas estão sendo empreendidas pela empresa com o objetivo de diagnosticar e auxiliar na elaboração de ações contra danos ao meio ambiente.

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