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Quase 100 pessoas morreram afogadas no Espírito Santo em 2015

A maioria das mortes foram registradas em Linhares, com 13 casos. Já em Guarapari, foi registrado o maior número de pessoas resgatadas por afogamento

Em Vitória, 81 guarda-vidas estão atuando nas praias Foto: Reprodução

O Corpo de Bombeiros do Espírito Santo registrou 120 afogamentos em todo o Estado no ano passado. De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), 99 pessoas morreram por afogamentos e 21 foram resgatadas.

A maioria das mortes foi registrada em Linhares, com 13 casos, sendo seis em lagos e represas. Já em Guarapari, foi registrado o maior número de pessoas resgatadas por afogamento, totalizando sete casos.

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Os números deste ano ainda não foram divulgados pelo Corpo de Bombeiros, mas segundo a Prefeitura de Vitória, apenas neste verão cinco princípios de afogamentos foram atendidos pelos guarda-vidas nas praias da Capital.

De acordo com eles, 81 guarda-vidas estão atuando nas praias e o motivo mais comum desses casos aconteceram é o afastamento da margem até uma profundidade em que a pessoa não alcança mais o fundo. Segundo os guarda-vidas, banhistas que não sabem nadar se desesperam quando não encontram apoio para os pés e acabam se afogando.

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Nas praias do município da Serra a prefeitura informou que foram 22 ocorrências de resgate por afogamento registradas desde dezembro. Na maioria delas não precisou de intervenções médicas ou reanimação. Com 86 guarda-vidas nas praias, os principais motivos dos afogamentos, segundo a prefeitura, são banhistas que entram na água sob efeito de álcool, com boias e que depois se soltam, buracos na areia e correntes de retorno que leva a pessoa para longe da costa.

Em Guarapari, há uma média de 60 resgates por dia Foto: ​Reprodução

Guarapari

Já em Guarapari, o serviço de salvamento marítimo conta com 77 profissionais distribuídos de acordo com a demanda e histórico de ocorrências de cada praia. Segundo a prefeitura do município, as praias são constantemente sinalizadas com placas indicativas e bandeiras vermelhas alertando sobre o perigo, mas muitos banhistas ignoram a sinalização. Outro problema é a ação de vândalos, que destroem essaa sinalização.

Ainda de acordo com a prefeitura, no município foram realizados 780 resgates, uma média de 60 por dia, do dia 24 de dezembro até o dia 7 de janeiro. Os principais motivos das ocorrências são por mar agitado, mudança de correntezas além da ingestão de alimentos e bebidas alcoólicas. Outro fato que pode ser levado em consideração para o alto número de resgates é o aumento de pessoas nas praias, durante o período de festas de fim de ano e férias de empresas e escolas.

Foram 13 resgates em um dia em Anchieta Foto: Divulgação/Prefeitura

Anchieta

Em Anchieta a prefeitura informou que desde o dia 23 de dezembro até o dia 5 de janeiro foram aproximadamente 35 resgates de afogados, seis atendimentos Pré-Hospitalar e várias abordagens preventivas. 13 dos salvamentos foram realizados apenas em um dia. De acordo com a equipe de guarda-vidas, os banhistas estavam sendo levados por uma "vassourinha", que é um pequeno redemoinho que aparece no mar puxando o banhista para o fundo.

O coordenador dos guarda-vidas de Anchieta, Wilians, orientou que os frequentadores das praias procurem locais onde estão os profissionais para ajudá-los. “É importante que os banhistas sempre visualizem os postos dos guarda-vidas e peçam orientação aos servidores sobre qual local mais seguro da praia, a fim de evitar situações desagradáveis no período de férias”, disse.

Alertas importantes:

- Mesmo com guarda-vidas nas praias, os banhistas devem ficar atentos à sinalização, que serve de alerta para risco de mar revolto ou mudança de correntezas;
- É recomendado não entrar no mar após ingestão de bebidas alcoólicas ou refeições pesadas;
- Em caso de alteração climática (chuvas e tempestades) deve-se evitar permanecer no mar.

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