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Na Arábia Saudita, Obama prega vigilância com Irã e reconstrução no Iraque

Redação Folha Vitória

Riade - O presidente norte-americano Barack Obama defendeu que um estado de vigilância deve ser mantido contra atividades desestabilizadoras do Irã no Oriente Médio. Em visita à Arábia Saudita, Obama tentou diminuir as preocupações de aliados do Golfo Pérsico quanto ao acordo nuclear de seu principal rival regional. Ele tratou ainda da reconstrução do Iraque e pediu a estabilização da crise no país.

"Nenhuma de nossas nações tem interesse em um conflito com o Irã", disse Obama ao encontrar autoridades de seis nações árabes numa conferência em território saudita.

Finalizando sua breve viagem ao reino, Obama disse que ele e os líderes do golfo concordam com formas de avançar em campanha contra o grupo extremista Estado Islâmico, com membros do Golfo "aumentando suas contribuições para a luta".

Ele também disse que as nações concordavam em ajudar o Iraque. Este foi um aceno em relação ao pedido de Obama para que as nações do Golfo aumentassem seu apoio político e financeiro para reconstrução do Iraque depois de anos de guerra.

Apesar do apelo, Obama considerou que os países devem esperar para ver o Iraque resolver sua crise política antes de se comprometerem com mais ajuda financeira. Ele alegou que a paralisia no país está impedindo esforços de combate ao Estado Islâmico e de reconstrução.

O alerta de Obama parece colocar pressão sobre líderes iraquianos para que coloquem disputas de lado em nome da formação de um governo estável.

"Hoje em Bagdá há fortes desafios", disse Obama. "Até que isso seja resolvido, acredito que é importante que tenhamos certeza de que qualquer dólar adicional que destinemos para a estabilização será gasto de forma eficaz", concluiu.

O encontro ocorre depois de conversas bilaterais que Obama promoveu com o rei saudita na quarta-feira depois de chegar ao reino. Além da Arábia Saudita, o grupo inclui Emirados Árabes Unidos, Catar, Kuwait, Omã e Bahrein.

Os países do Golfo compartilham com os Estados Unidos a visão de que militantes do Estado Islâmico representam um risco. Eles se juntaram à campanha de bombardeios contra o grupo, mas querem que os Estados Unidos faça mais para retirar o presidente sírio Bashar Assad do poder. Fonte: Associated Press.

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