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Casal capixaba vende empadas de porta em porta para custear casamento

Além de vender para funcionários de lojas em Campo Grande, Cariacica, Lorena também criou uma página no Facebook chamada “Nos Ajude a Casar”

Lorena e Uemerson estão juntos há quase 2 anos  Foto: Reprodução/Facebook

A cerimônia de casamento é o desejo de todo casal apaixonado. No entanto, por conta da crise financeira, muitos estão adiando o sonho de subir ao altar, pelo menos até as coisas melhorarem. Enquanto isso, outros fazem da dificuldade uma oportunidade e buscam alternativas que possam ajudar na realização do sonho. 

Apesar da pouca idade a cabeleireira Lorena Gomes, de 18 anos, e o auxiliar de serviços gerais Uemerson Lima, de 20, já estão prestes a trocar as alianças. Juntos há 1 ano e 11 meses, os dois não deixaram que os problemas atrapalhassem e começaram a pensar em algo que pudesse complementar a renda para ajudar nos custos do casamento. Foi aí que surgiu a ideia de vender empadas. 

Segundo Lorena, ela lembrou da história de um casal que vendia trufas na rua para pagar a cerimônia de casamento e pensou em algo parecido. Foi aí que o noivo sugeriu que eles fizessem empadas para vender no bairro em que moram e nas proximidades. 

"Uma vez eu vi a história de um casal que vendia trufas e tudo o que eles ganhavam era só para pagar o casamento mesmo. Como eu estava precisando de dinheiro e nós já íamos ter que começar a pagar os fornecedores, o Uemerson deu a ideia de começarmos a vender  pedaços de empadão de frango, pois minha mãe já tem o costume de fazer para a igreja e todo mundo gosta muito", conta. 

A reserva pode ser feita através da página criada pelo casal Foto: Reprodução/Facebook

Além de vender para funcionários de lojas em Campo Grande, Cariacica, Lorena também criou uma página no Facebook chamada “Nos Ajude a Casar”. Lá, eles divulgam os locais de venda, preço,  reservas e contam a história desde o dia em que se conheceram até agora. 

Com a criação da fan page e repercussão da história nas redes sociais, as vendas se expandiram e pessoas até de outros municípios começaram a encomendar e sugerir locais de vendas. A cabeleireira conta que o retorno foi ótimo e que nos dois primeiros dias eles conseguiram o dobro do que esperavam ganhar em um mês. 

“Nós nunca pensamos em uma quantia exata, mas esperávamos ganhar cerca de R$ 1.000,00 por mês. Ficamos impressionados porque ganhamos  mais ou menos R$ 2.000,00 só em dois dias.  Agora já tem gente de Vitória, Vila Velha e outros lugares fazendo reservas”. 

O casamento está marcado para o dia 26 de novembro  e será feito apenas uma cerimônia e recepção para familiares e amigos mais próximos. Enquanto isso, o casal continua aceitando encomendas pela página e vendendo de porta em porta. 

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