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Construtora do Grand Parc alugará imóveis mobiliados e carros para moradores, diz acordo

A investigação das causas do desabamento está por conta da Polícia Civil, da construtora, da incorporadora e de peritos do próprio condomínio

O acordo deverá ser concluído até o final de agosto  Foto: TV Vitória

O acordo feito entre os moradores do condomínio Grand Parc e a incorporadora Cyrela define que a empresa terá que alugar casas ou apartamentos mobiliados para as famílias, além de disponibilizar novos automóveis para substituir os que ficaram destruídos e continuam debaixo dos escombros.

“Este acordo traz um alívio porque minimiza um pouco mais a situação dos moradores. Você sai de uma situação provisória para algo com um horizonte mais definido, embora também seja temporário. Sobre os veículos, serão disponibilizados para aqueles moradores que não tinham seguro, e aqueles que não tiveram os veículos liberados pela seguradora”, disse o representante dos moradores José Gama Christo.

O acordo deverá ser concluído até o final de agosto e, segundo Christo, caberá a cada um dos 166 proprietários decidir se assina, ou não, o acordo. Os moradores estão se reunindo desde a última terça-feira (26) para ajustar os termos do acordo, que garante além de casa e carro, a administração e os custos do condomínio, que ficará por conta da construtora até que se defina a responsabilidade pelo desabamento da área de lazer do Grand Parc.

“Nós continuaremos nos reunir na próxima semana porque esse acordo é a primeira parte do processo. Temos ainda outros pontos a serem definidos”, afirmou Christo.

A investigação das causas do desabamento está por conta da Polícia Civil, da construtora, da incorporadora e de peritos do próprio condomínio.
Por nota, a Polícia Civil informou que não passará detalhes do trabalho que está sendo feito no condomínio. Já a construtora Cyrela foi procurada, mas a assessoria não enviou resposta.

Relembre o caso

A área de lazer do condomínio Grand Parc Residencial Resort desabou na madrugada de terça-feira (19). Quatro pessoas ficaram feridas, dentre elas o síndico José Fernando Leite Marques. O porteiro do condomínio, Dejair das Neves, ficou desaparecido por quase 15 horas, mas foi encontrado morto.

O condomínio está interditado e os moradores tiveram que deixar os apartamentos. Eles estão morando temporariamente em hotéis ou em casa de parentes.

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