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Emoção marca a despedida de porteiro morto em desabamento na Enseada de Suá

Segundo pessoas próximas, a alegria de viver era a característica mais marcante do zelador, de 47 anos. A esposa, Adeliane Araújo, o define ainda como um homem de atitude

Porteiro foi velado entre dezenas de amigos e familiares em igreja de Cariacica Foto: Arquivo Pessoal

Amigos e familiares de Dejair das Neves, porteiro do Residencial Grand Parc que morreu após o desabamento da área de lazer do condomínio, se reuniram na tarde desta quarta-feira (20) para a última despedida. O velório aconteceu em uma igreja do bairro São Francisco, em Cariacica. O sepultamento ocorreu no fim da tarde

Segundo pessoas próximas, a alegria de viver era a característica mais marcante do zelador, de 47 anos. A esposa, Adeliane Araújo, o define ainda como um homem de atitude. “Ele sempre queria mais. Um carro melhor, uma moto melhor, uma casa melhor. Era um batalhador, um guerreiro”, contou.  

O casal morava junto há um ano e dois meses. “É o grande amor da minha vida”, disse a viúva. Pai de três filhos, Dejair se preparava para se tornar avô. Gostava de viver entre irmãos e amigos. Mesmo machucado, um dos companheiros de trabalho esteve no velório. André estava com um dos pés enfaixado, mas fez questão de prestar a ultima homenagem ao amigo.

Dejair trabalhava como porteiro do residencial Grand Parc há pouco mais de um ano. De acordo com a esposa, na madrugada de terça feira (19) ele acabou ficando preso entre as lajes da garagem e da área de lazer que desabaram. Os bombeiros fizeram buscas durante o dia todo, mas só encontraram o porteiro por volta das 17 horas, sem vida.  

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