Síndico permanece internado uma semana após desabamento em prédio de luxo em Vitória
O desabamento foi registrado no dia 19. O laudo da Defesa Civil municipal deverá ser emitido na quinta-feira (28). A polícia investiga o caso
O síndico do condomínio Grand Parc, José Fernando Leite Marques continua internado, uma semana após o desabamento da área de lazer do residencial. O estado de saúde dele, de acordo com boletim médico, é estável e ele se recupera bem da cirurgia feita no fêmur.
As causas do desabamento estão sendo investigadas também pela Delegacia de Crimes Contra a Vida de Vitória, porém a assessoria da Polícia Civil informou que não serão apresentados detalhes do inquérito.
Segundo a Defesa Civil de Vitória, os trabalhos de escoramento da laje que desabou já estão em fase de conclusão e a sucção da água da piscina foi finalizada. Nesta terça-feira (26) uma equipe da Escelsa esteve no local para a retirada dos relógios dos condomínios, e o laudo preliminar que trará o histórico do desabamento na área de lazer do Grand Parc será emitido na quinta-feira (28).
Já a empresa Cyrela informou, por meio de nota, que está prestando toda a assistência às famílias que residiam no edifício Grand Parc Residencial Resort, no que diz respeito à hospedagem e transporte. O condomínio está interditado pela Defesa Civil para apuração do ocorrido, com autorização para a realização de serviços emergenciais.
A empresa afirmou ainda que foram tomadas as providências para garantir a segurança e preservação do local e dos apartamentos. Por fim, Cyrela e Incortel Incorporações e Construções Ltda., empresa responsável pela obra, reforçam que estão absolutamente à disposição das autoridades e colaborando integralmente para apuração dos fatos.
Relembre o caso
A área de lazer do condomínio Grand Parc Residencial Resort desabou na madrugada do dia 19. Quatro pessoas ficaram feridas, dentre elas o síndico José Fernando Leite Marques. O porteiro do condomínio, Dejair das Neves, ficou desaparecido por quase 15 horas, mas foi encontrado morto.
O condomínio está interditado e os moradores tiveram que deixar os apartamentos. Eles estão morando temporariamente em hotéis ou em casa de parentes.
