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Corpo de mulher assassinada por suspeita de ciúmes é velado na Serra

O acusado de cometer o crime é o marido da vítima, um policial militar da reserva. Ele também teria matado um homem, que seria o suposto amante da mulher

O enterro de Elza está previsto  para às 16 horas Foto: TV Vitória

O corpo de Elza Vesper, de 51 anos, chegou ao cemitério Jardim da Paz, na Serra, por volta das 10 horas, desta sexta-feira (12) e, imediatamente foi levado para a capela do local. Cerca de 20 familiares acompanharam o velório, desde os primeiros minutos. Entre eles estava a filha da vítima, que muito abalada, preferiu não falar com a imprensa e se manteve por todo o tempo ao lado do corpo da mãe. O enterro está previsto para as 16 horas.

Os familiares de Elza estão muito abalado e preferiram que a imprensa acompanhasse o velório a distância. Sem gravar entrevista, eles contaram que a vítima deixa um casal de filhos e sempre morou no bairro Feu Rosa, na Serra, onde levava uma vida tranquila e era querida pela vizinhança.

No bairro ela era dona de um sobrado e vivia da renda de aluguéis. Os dois filhos são fruto do primeiro casamento. Há aproximadamente 15 anos, vivia com o suspeito do crime. Segundo a família, o relacionamento era conturbado e ele era muito ciumento. Parentes desconhecem o motivo que levou ao assassinato.

Suspeita de traição

Elza e Vitor foram assassinados Foto: TV Vitória

O crime aconteceu na tarde da última quinta-feira (11). De acordo com testemunhas, o suspeito teria matado Vitor Paulo Pereira Lima, de 50 anos, que é segurança. Em seguida, teria voltado para casa para assassinar Elza. O acusado teria desconfiado do envolvimento da mulher com Vitor, e por isso teria cometido o duplo homicídio.

O suspeito do crime está foragido. A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) informou apenas que o caso está sob investigação e que não vai repassar informações para não atrapalhar o trabalho da polícia. E equipe da TV Vitória/Rede Record também tentou confirmar se os envolvidos no crime são, ou já foram da PM, mas a Sesp não respondeu.

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