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Família acusa motorista de ambulância de negar socorro a bebê em Cachoeiro

A criança de apenas um mês teve um sufocamento depois de ser amamentada. Desesperada, a mãe pediu ajuda no Posto de Saúde do distrito de Itaóca Pedra, sem sucesso

O bebê de apenas um mês foi socorrido pelo avô até o Hospital Infantil Francisco de Assis, em Cachoeiro Foto: ​Reprodução

Uma família do distrito de Itaóca Pedra, no interior de Cachoeiro de Itapemirim, acusa o motorista da ambulância do Posto de Saúde de negar socorro a um bebê com apenas um mês de vida. A criança sufocou na noite da última quinta-feira (18), após ser amamentada pela mãe.

Segundo a tia da criança, Neusa Aparecida Silva, o incidente aconteceu por volta das 22h30. “O neném ficou roxinho. Minha irmã correu até o posto desesperada, mas o portão estava trancado com cadeado. Ela pediu ao motorista da ambulância e ele disse que não estava autorizado a levar pacientes para Cachoeiro”, conta.

O avô socorreu a criança até o Hospital Infantil Francisco de Assis (Hifa), onde ficou internada até a tarde desta sexta-feira (19). “Agora ele já está em casa e está tudo bem, graças a Deus. Vivemos uma noite de terror. O estado do neném era muito grave e o motorista deu as costas para minha irmã”, completa Neusa.

Por meio de nota, a Prefeitura informa que o motorista da ambulância informou à Secretaria Municipal de Saúde que se prontificou a conduzir a mãe e o bebê para atendimento na sede do município, mas a mãe teria recusado. 

A nota diz ainda que a unidade de saúde de Itaoca funciona todos os dias, das 7h às 19h. No horário em que está fechada, o motorista fica à disposição no local para transportar pacientes para atendimento na cidade.

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