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Diocese e Vale discutem criação de viaduto após acidente com bispo em Colatina

A diocese garante que vai lutar para que, desta vez, "essa obra seja concretizada, a fim de garantir um acesso seguro e evitar que acidentes como o de dom Décio

O carro em que o bispo estava foi atingido por um trem. Foto: Divulgação

Depois do acidente ocorrido com o bispo dom Décio Sossai Zandonade na última quinta-feira (08) a diocese de Colatina pede a população de Ibiraçu e região que não interrompa o trânsito dos trens no local. Na próxima segunda-feira (12), acontecerá uma reunião com representantes da Vale onde serão discutido o acidente e a viabilidade da construção de um viaduto. O religioso ficou internado em um hospital de Aracruz, mas nesta sexta-feira foi levado para Colatina

A comunidade pede a construção de um acesso seguro para o Santuário Diocesano Nossa Senhora da Saúde. Por meio de nota, a diocese pediu aos fiéis que não façam nenhum tipo de manifestação e que compartilha da comoção das pessoas, já que a travessia da linha férrea em direção ao Santuário é perigosa, ainda que o local seja sinalizado.

Segundo a igreja, a linha de ferro foi construída quando o Santuário já existia e para a igreja, é de responsabilidade da empresa detentora da ferrovia, a Vale, garantir a segurança plena das pessoas que acessam o local.

A nota dizia ainda que a sinalização atual, bem como as cancelas, se provam ineficientes diante de acidentes como o ocorrido com dom Décio. A Diocese, há anos, busca, junto à Vale, a construção do viaduto. 

A diocese garante que vai lutar para que, desta vez, "essa obra seja concretizada, a fim de garantir um acesso seguro e evitar que acidentes como o de dom Décio ou tragédias maiores venham a acontecer". 

A Vale informou que continua apurando as possíveis causas do acidente ocorrido em Aricanga, Ibiraçu, na última quinta-feira (8), quando um veículo de passeio colidiu com um trem de carga da EFVM. 

O acidente ocorreu em uma passagem em nível devidamente sinalizada. A empresa ressalta a importância de que todos obedeçam à sinalização da via para garantir uma travessia segura.

A Vale também está estudando alternativas técnicas de acesso à região, levando em conta as características da área e o fluxo de veículos no local e dialogando com a comunidade.

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