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Enchentes na Coreia do Norte matam ao menos 133 pessoas

Redação Folha Vitória

Tóquio - O governo da Coreia do Norte está se mobilizando para lidar com uma enchente que matou ao menos 133 pessoas e destruiu dezenas de milhares de casas na província ao norte do país.

Brigadas de soldados de todo o país foram deslocadas para ajudar as vítimas da enchente, que começou em 29 de agosto e foi causada pelo tufão Lionrock.

De acordo com um relatório das Nações Unidas, as enchentes levaram dezenas de milhares de pessoas a deixar suas casas, além de danificar a infraestrutura da região. Relatos da mídia local afirmam que foi o pior desastre do tipo desde 1945.

Segundo o documento da ONU, 133 mortes foram confirmadas e outras 395 pessoas estão desaparecidas. Cerca de 35,5 mil casas, escolas e prédios foram danificados, e mais de 69% está completamente destruído. A inundação deixou ao menos 140 mil em necessidade de assistência.

As regiões mais afetadas, das quais partes permanecem inacessíveis, são os condados de Musan e Yonsa, banhados pelo rio Tumen, que corre na fronteira com a China.

A mídia norte-coreana também afirmou que a "campanha de fidelidade" de 200 dias de duração que demonstraria a união da nação sob a liderança do presidente Kim Jong Un, cujos preparativos já estavam em curso, foi cancelada para que todos os cidadãos possam ajudar nos esforços de ajuda humanitária.

A ONU afirmou que as agências humanitárias presentes no país abriram seus estoques de material de ajuda para atender às vítimas. Fonte: Associated Press.

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