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Abertura de comportas de usina é boato, diz prefeito de Colatina

As informações foram espalhadas pelas redes sociais e deixou moradores do município em alerta. O medo era que novos alagamentos atingissem a cidade

Segundo o prefeito, qualquer tipo de alerta será passado pela prefeitura e por órgãos oficiais Foto: TV Vitória

Ao contrário do que foi publicado pelo Folha Vitória, na última quarta-feira (23), não houve abertura das comportas da usina de Mascarenhas, que fica em Baixo Guandu. As informações, espalhadas através das redes sociais foram desmentidas pelo prefeito de Colatina, Leonardo Deptulski, durante uma entrevista ao programa Fala Manhã, da TV Vitória, nesta quinta-feira (24). O boato deixou moradores em alerta, já que falava da possibilidade de inundação na cidade de Colatina.

De acordo com o prefeito, qualquer tipo de alerta será passado pela prefeitura e por órgãos oficiais. Ele também acalmou a população, dizendo que o Rio Doce é monitorado e qualquer alteração será informada. 

“A água já baixou e está controlada. Ontem houve um alerta falso de pessoas espalhando nas redes uma possível subida do Rio Doce por cota da abertura das comportas, mas hoje existem informações muito seguras em relação a subida do rio e as pessoas podem confiar nas informações oficiais. Nossa preocupação é a continuidade da chuva, pois a terra já está muito encharcada e toda chuva que der vai direto para as ruas. Temos que ficar atentos’, alegou o prefeito.

De acordo com Deptulski, uma equipe da prefeitura e da Defesa Civil passou a última quarta-feira (23) limpando a cidade e atendendo famílias que acabaram tendo as casas atingidas pela enxurrada. “Nós tivemos que tirar várias famílias das suas casas, que estavam em área de risco. Algumas foram para casas de parentes. Esse atendimento é o mais urgente sempre para que a gente não deixe a população em situação de risco”, explicou. 

Segundo o major Márcio Rodrigues, da Defesa Civil de Colatina, todas as pessoas que foram desalojadas, a princípio, estão em casas de conhecidos, de vizinhos, de parentes. “A parte mais afetada, onde nós tivemos os alagamentos, a água já baixou e agora estamos trabalhando com a limpeza para que as pessoas possam retornar as suas vidas”, informou.

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