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Comércio e residências amanhecem alagados com a cheia do rio Itapemirim em Cachoeiro

O nível do rio subiu 5,9 metros, o maior desde 2010 quando registrou 6,8 metros. A Defesa Civil do município ainda não tem dados sobre desalojados e desabrigados

O nível do rio Itapemirim subiu quase seis meses durante a madrugada, atingindo residências e o comércio na área central de Cachoeiro Foto: ​Reprodução

O município de Cachoeiro está debaixo d’água desde a madrugada desta sexta-feira (16). Residências e comércios foram atingidas pela cheia do rio Itapemirim, que chegou a registrar 5,9 metros. A Prefeitura do município ainda não contabilizou os prejuízos e o número de desabrigados ou desalojados.

De acordo com a Defesa Civil, pela manhã já se observa uma redução de 40 cm. A vazão informada pela EDP Escelsa na hidrelétrica em Alegre, que ontem chegou a 640 m3/segundo, agora é de 323 m3/segundo, sem chuva forte no Caparaó desde ontem, as 15h. Em Cachoeiro voltou a chover nesta manhã.

Vários bairros e vias foram atingidos pelo transbordamento, todas as pontes estão abertas, a exceção da avenida Beira Rio, no trecho da Praça de Fátima, por conta de alagamento sob a ponte de ferro. As demais vias nas margens do rio serão liberadas gradativamente com a redução do volume de água. 

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A Defesa Civil e todas as equipes da prefeitura continuam atuando, especialmente nas regiões mais atingidas.

Segundo o Sistema de Informações Meteorológicas do Incaper, o tempo segue instável e chove a qualquer hora por toda a faixa litorânea e no leste serrano nesta sexta-feira (16). Nas outras áreas, a chuva será intermitente. O volume de chuva será menos expressivo em relação ao dia anterior, entretanto, em razão da sua continuidade, ela pode desencadear alterações geológica e hidrológica em áreas de risco.

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