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Febre amarela: macacos que vivem nas matas em Itapemirim estão sendo monitorados

Na zona urbana, o transmissor da febre amarela é o mosquito Aedes Aegypti. Além disso, não é possível transmitir febre amarela de pessoa para pessoa, nem de macaco para pessoa

O monitoramento da Vigilância em Saúde e biólogos, segue sendo feito nas matas e áreas onde há macacos em Itapemirim Foto: ​Divulgação/Prefeitura

Os macacos que vivem nas matas, que compõem o território de Itapemirim, estão sendo monitorados. O objetivo é identificar animais mortos ou doentes e proteger o município da febre amarela, que se espalhou nos primeiros dias do mês em municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo. No município, primatas podem ser vistos em diversos pontos, principalmente os das espécies prego, bugio e sagui.

O diretor geral da Vigilância em Saúde, Wesley Daré, e o biólogo Willian Moledo, da secretaria de Meio Ambiente, percorrem pontos estratégicos como: Gomes, Paineiras e Penedo, além da mata da região conhecida como Marinha ou Mata do Ouvidor. Os profissionais também visitaram a base da Marinha do Brasil e da Polícia Rodoviária Estadual (PRE). Nenhuma anormalidade foi constatada até o momento. 

“Esse é um trabalho exclusivamente de prevenção. Não esperamos encontrar qualquer indício de que a febre amarela tenha chegado a Itapemirim, mas vamos continuar para garantir que, se ela chegar, sejamos os primeiros a saber e possamos tomar todas as providências para isolá-la. A nossa população não tem com o que se preocupar neste momento”, explica Daré.

O biólogo Willian Moledo ressalta que o macaco não transmite a febre amarela, e que auxilia na identificação precoce da doença. “A nossa maior preocupação, neste momento, é de que os macacos sejam caçados e mortos por medo da doença.  A população precisa compreender que eles são tão vítimas da febre amarela quanto nós. Sem contar que o surgimento desses animais mortos foi o que possibilitou identificar o surto da doença”, explica.

No ambiente silvestre, a febre amarela é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes. Já na zona urbana, o transmissor é o Aedes Aegypti. Não é possível transmitir febre amarela de pessoa para pessoa, nem de macaco para pessoa, os mosquitos são os únicos transmissores. O monitoramento continua em outras áreas da cidade.

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