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Feras da redação: estudantes capixabas comemoram nota máxima no Enem

O Folha Vitória conversou dois dos estudantes que conquistaram as maiores notas na prova de redação no Estado. Um deles pretende estudar no Japão

O estudante do Ifes Vinícius Alves Faria fechou a redação do Enem com 1.000 pontos Foto: Reprodução/Instagram

Ter um bom resultado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é o sonho de todo pré-vestibulando. São meses de preparação e dedicação para as provas e uma das maiores preocupações durante esse período é a redação. 

Dimas Damiani Júnior, estudante de uma escola particular de Vila Velha, se dedicou bastante e agora colhe os bons frutos do esforço. Ele fez 940 pontos e ficou entre os capixabas com maior pontuação na redação. O estudante vai prestar vestibular para Direito e afirma que o fundamental para um bom resultado é se preparar.

"A gente fazia quatro redações por semana na escola, sendo cada uma com um tema diferente, fora as que nós fazíamos em casa, além dos  treinos também. O meu foco era tirar uma boa nota na redação e me preparei bastante para isso. O tema não foi uma surpresa, porque já havíamos discutido sobre ele", conta. 

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Segundo o diretor geral do colégio CEIC, Bruno Malta, todos os alunos são preparados com foco na redação do exame, com técnicas diferenciadas para obter bons resultados. "O Dimas foi aluno do Ceic em todo o ensino médio e aproveitou bastante das técnicas que temos no colégio. No primeiro ano do ensino fundamental, com 7 anos, o aluno já é preparado com um modelo de redação similar a do Enem. Então, quando ele chega para fazer a prova, já conhece e está familiarizado. Nós temos técnicas diferenciadas para obter esse tipo de resultado", explica o diretor. 

Quem também tem muito o que comemorar é o estudante do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) do campus de Vitória, Vinícius Alves Faria. Ele está entre os 77 estudantes do país que fecharam a redação com a pontuação máxima e conta que, além de todo o esforço e dedicação, também recebeu uma "mãozinha" do acaso com o tema da redação.

"Eu estudava no Ifes pela manhã, fazia pré-vestibular e durante a noite estudava em casa. Fazia muitas redação e também sempre lia bastante a respeito das normas e dos assuntos que estavam em alta. Uma outra coisa que ajudou bastante foi o Modelo Intercolegial das Nações Unidas (Minionu) que aconteceu duas semanas antes do Enem. Eu fiquei na dúvida e não queria ir porque precisava estudar, mas resolvi ir e fiz parte do Comitê dos Direitos Humanos. Por sorte, o tema debatido foi liberdade religiosa e seus limites, bem semelhante ao tema da redação do Enem", explica. 

Com 1.000 pontos na redação, Vinícius, na verdade, quer seguir a área de exatas e fez bonito também com 954 pontos na prova de matemática. Com o bom resultado no exame, agora ele sonha alto: pretende ingressar em uma universidade do Japão.  

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