Polícia

PM recebe novos equipamentos para conter vandalismo em manifestações na GV

Seiscentos trajes antitumulto foram adquidos pelo governo do Estado e recebidos pela Polícia Militar e pelo Batalhão de Missões Especiais (BME) nesta quinta-feira (10). Além dos trajes, foram adquiridos novos capacetes, escudos e máscaras de padrão internacional. O custo de cada traje é de R$ 1.450. Os equipamentos serão utilizados, principalmente, em manifestações de rua para evitar atos de vandalismo. 

A novidade é o chamado traje antitumulto. Apelidado de "Robocop", o conjunto produzido com policarbonato é super-resistente e pesa sete quilos. Os policiais do BME já receberam treinamento e podem utilizar os novos aparatos imediatamente quando for necessário.

De acordo com o subtenente Antony, do BME, os trajes serão usados para conter vandalismo em manifestações. "Os trajes serão usados somente em manifestações que evoluam para uma situação de emergência para proteger a integridade física do policial", diz.

O subtenente refuta informações divulgadas de que o material recebido irá deixar a atuação da polícia violenta perante as manifestações. "Essa informação foi ventilada, porém, o único objetivo é a integridade do policial. Não é para tornar a ação da polícia em protestos violenta", conta Antony.

Outros itens devem chegar ao Estado até a realização da Copa do Mundo. Um veículo blindado, capaz de chegar a quase qualquer lugar, também estará disponível para as equipes de segurança. Veículo este, que não será usado em manifestações. "O veículo também visa resguardar a integridade do policial e vai combater o crime em áreas consideradas de risco e não vão ser utilizados em protestos", diz o subtenente Antony.

Último protesto terminou em vandalismo

Uma manifestação que reuniu cerca de 100 pessoas, de acordo com a Polícia Militar, começou pacificamente terminou com 43 ocorrências de depredação, 27 jovens apreendidos e quatro pessoas detidas. A polícia teria utilizado bombas de efeito moral e balas de borracha, segundo manifestantes, mas a informação não foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública.

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