Polícia

Vigilantes têm armas roubadas durante o trabalho na Grande Vitória

Treinados para guardar patrimônios públicos e privados, e se necessário a integridade física das pessoas, os vigilantes agora são alvos dos bandidos. De acordo com um vigilante que não quis se identificar, ele foi roubado enquanto trabalhava em uma creche, no bairro São Cristovão, em Vitória.

“Ele entrou junto com o porteiro que estava conversando do lado de fora. Colocou a arma na minha cabeça, disse que era um assalto, e mandou eu entregar revólver. A única coisa que ele levou foi a arma”, contou a vítima.

Segundo a polícia, geralmente essas armas roubadas são usadas por bandidos no tráfico de drogas e em assassinatos. “Arma e colete são objetos de desejos dos criminosos. Eles precisam disso, seja para guerra entre eles ou para se proteger em ações criminosas”, destaca o delegado Josemar Sperandio.

Segundo o sindicato da categoria, atualmente no Espírito Santo existem mais de 12 mil profissionais. Só no ano passado 50 tiveram suas armas roubadas. Nos três primeiros meses deste ano já foram 10 roubos. Ainda segundo a categoria, o prejuízo já passa dos R$ 150 mil. Para a polícia, falta uma maior vigilância dos profissionais durante o horário de trabalho.

Morto a tiros
O vigilante do Departamento de Estradas e Rodagem do Espírito Santo (DER-ES) Aldo Queiróz, de 44 anos, foi morto durante o expediente de trabalho. A suspeita é de que ele tenha reagido a uma tentativa de assalto no órgão do Governo do Estado e acabou sendo baleado. Ele não resistiu os ferimentos e morreu.

Vigilante baleado
Um vigilante de 36 anos foi baleado durante um assalto em frente à escola estadual Cloves Borges Miguel, em Santo Antônio, na Serra.  Rogério estava dentro do carro estacionado em frente à entrada da escola quando os dois criminosos chegaram de moto e anunciaram o assalto. Eles pediram as armas dos vigilantes.

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