Pedreiro é preso suspeito de matar a ex-mulher a tiros por causa de ciúmes em Vila Velha
De acordo com informações da polícia, a vítima, Fabiana Viana do Nascimento, passava na rua quando encontrou com o homem. Após uma discussão, a diarista levou três tiros
Uma diarista de 26 anos foi assassinada a tiros na noite da última terça-feira (22), no bairro Ulysses Guimarães, em Vila Velha. O principal suspeito do crime é o ex-marido da vítima.
De acordo com informações da polícia, a vítima, Fabiana Viana do Nascimento, passava na rua quando encontrou com um homem. Os dois começaram a discutir e durante a confusão, a diarista levou três tiros, dois no peito e um na cabeça.
Segundo informações dos militares, o ex-marido de Fabiana, o pedreiro Edenir Santos de Souza, de 30 anos, mais conhecido como “Baiano”, combinou, ainda pela manhã de terça-feira (22), uma corrida com um taxista até São Mateus, região Norte do Estado.
De acordo com o soldado Do Carmo, o taxista desconfiou da atitude do pedreiro e resolveu comunicar à polícia. “A guarnição pegou o telefone do taxista, acompanhou ele até o local onde o suspeito teria marcado o encontro. Esperamos o momento certo e realizamos a abordagem. De início, nada de ilícito foi encontrado”, afirma.
O taxista foi liberado. Logo depois, os policiais militares receberam a informação de que o passageiro do táxi, que eles haviam acabado de abordar, era suspeito de cometer o homicídio. “Ele logo confessou o crime e relatou que estava tomado por forte emoção. Disse que sua esposa mantinha relação extraconjugal por aproximadamente seis meses e, por isso, ele cometeu o homicídio”, relata o soldado Do Carmo.
Segundo a polícia, o pedreiro usou um revólver calibre 38 para matar a ex-companheira. O suspeito jogou a arma em um terreno baldio, a poucos metros do local do crime.
O casal ficou junto por 10 anos e tiveram duas filhas, hoje com seis e sete anos de idade. Há um mês, eles se separaram. Uma amiga da vítima conta que, momentos antes do crime, Edenir ligou para ex-mulher e perguntou onde ela estava. “Ele ligou para ela antes do acontecimento e perguntou onde ela estava. Ela disse que estava na minha casa”, conta.
Detido, o pedreiro afirmou que foi traído e que o crime não foi premeditado. “Não foi planejado, foi no momento da raiva que eu fiz. Me arrependo por causa das minhas filhas”, disse.
Para a amiga de Fabiana, o crime não pode ficar impune. “Fabiana era uma pessoa alegre, brincava com todo mundo. Somos mulheres que não têm liberdade, têm que viver presas a uma pessoa. Hoje eu penso que nós mulheres não somos mais donas de nós mesmas”, desabafa.
O ex-marido da diarista foi conduzido para a Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).
