Polícia

Mulher retalhada dentro de boate deixa hospital com quase 100 pontos em cortes

As agressões aconteceram no banheiro da boate e, de acordo com a vítima, as agressoras foram protegidas por um policial militar que acompanhava uma das acusadas

Mulher levou quase 100 pontos em cortes Foto: Divulgação

A mulher agredida dentro de uma boate em Vila Velha recebeu alta do hospital e agora quer justiça. Após as agressões, a vítima precisou receber quase cem pontos em 18 cortes sofridos. Segundo a vítima, os ferimentos foram causados por uma navalha. Os golpes foram desferidos no rosto, nos seios, nas costas, coxas e mãos da mulher.

As agressões aconteceram no banheiro da boate e, de acordo com a vítima, as agressoras foram protegidas por um policial militar que acompanhava uma das acusadas. “ Quando elas começaram a me agredir, ele ficou com uma arma e impediu que alguém se aproximasse, só depois de um tempo os seguranças do local me ajudaram a sair de lá”, disse.

Segunda a vítima, os responsáveis pela casa noturna não prestaram qualquer tipo de auxílio. “Eles não me ajudaram em nenhum momento. Quando me tiraram da boate, eu fui para o lado de fora da. Fiquei lá, sozinha e sangrando. Um rapaz viu e me colocou dentro do carro dele”, contou.

Uma amiga da mulher agredida contou que também já foi vítima da violência das acusadas. “Há dois anos, quando eu ainda estava grávida, elas quebraram uma garrafa na minha cabeça e me deram vários chutes na barriga. Quase perdi o meu bebê”, falou.

Revoltada, a mãe da jovem disse que vai entrar na Justiça contra a boate por falta de segurança e vai dar queixa contra o policial militar.  Segundo ela, o nome do policial que supostamente participou da agressão, já foi descoberto.

As suspeitas da agressão foram identificadas como Marcela Marques Moreira, Natália da Silva Santos e Cinara Basileu. Elas têm entre 21 e 24 anos e estão presas.

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