Polícia

Médica prestará esclarecimentos sobre bebê que nasceu morto em banheiro de hospital do ES

Segundo o delegado responsável pelo caso, já foi solicitado a ficha clínica da paciente e o laudo do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO). A irmã de Cláudia já foi ouvida

O caso foi registrado no Hospital Rio Doce Foto: Site de Linhares

A médica responsável pelo atendimento à dona de casa Cláudia Aparecida, de 43 anos, que deu à luz no banheiro de um hospital, em Linhares, será intimada a prestar esclarecimentos à polícia.

O delegado Walter Emiliano, responsável pela investigação do caso, disse que está reunindo provas para avaliar o que aconteceu com a dona de casa.

Segundo o delegado, já foi solicitado a ficha clínica da paciente e o laudo do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO). O delegado disse ainda que ouviu a irmã de Cláudia.

Após reunir as provas, o delegado vai intimar a médica responsável pelo atendimento, e todos os servidores que a auxiliaram. Um médico obstetra também será chamado para ajudar o delegado a avaliar se os procedimentos realizados no hospital foram corretos ou não.

Entenda o caso

Um bebê, filho de uma mulher de 43 anos, morreu logo após nascer no banheiro de um hospital em Linhares, no Norte do Espírito Santo. O caso aconteceu na noite do último sábado (04).

A dona de casa Claudia Aparecida chegou ao hospital Rio Doce, por volta das 10 horas, com sangramento e alegou que a bolsa não estourava. No mesmo dia, às 19 horas, a gestante pediu para ir ao banheiro e ao usar o vaso sanitário, percebeu que a bolsa havia estourado. O bebê caiu no vaso e não conseguiu sobreviver, mesmo após os procedimentos de reanimação feitos por médicos. 

Para Cláudia Aparecida, houve negligência no atendimento, já que os médicos não quiseram realizar uma cesariana. O corpo do bebê foi encaminhado a exames no Departamento Médio Legal (DML) de Vitória e foi sepultado na última segunda-feira (06) em Linhares.

Resposta do hospital

De acordo com o Hospital Rio Doce, a gestante é hipertensa e diabética, o que caracteriza alto risco. Como Claudia já tinha cinco filhos, ela foi enviada para o parto normal. Claudia estava na 33ª semana de gestação. Ainda de acordo com a unidade, foi realizado o procedimento para reanimar o bebê e que toda assistência foi tomada no caso de hipertensão da gestante.

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