Polícia

Quase 60 pessoas são detidas por crimes eleitorais no Espírito Santo

Do total de detidos, 13 pessoas foram conduzidas à sede da Polícia Federal, em Vila Velha, onde foram autuadas e liberadas depois de assinarem um Termo Circunstanciado

Foto: Everton Nunes

As eleições 2014 no Espírito Santo terminaram com 59 pessoas detidas pelos crimes de boca de urna, corrupção eleitoral e por fazerem propaganda irregular. 

De acordo com os dados divulgados pela Polícia Militar, até as 18h45 deste domingo (05), 55 ocorrências de crimes eleitorais foram registradas no Estado.

Do total de detidos, 13 pessoas foram conduzidas à sede da Polícia Federal, em Vila Velha, onde foram autuadas e liberadas depois de assinarem um Termo Circunstanciado.

Segundo informações da Polícia Federal, cartazes, reboques para veículos, panfletos, automóveis, entre outros materiais de campanha foram apreendidos na Grande Vitória e estão à disposição da Justiça Eleitoral.

Veículos apreendidos

Até as 16 horas deste domingo (05), dois veículos foram apreendidos por estarem com material de propaganda eleitoral. Em Anchieta, no Sul do Estado, um veículo Towner adesivado com propaganda eleitoral foi apreendido próximo a sessões eleitorais do município. O carro foi recolhido para o pátio do Detran.

Em Vila Velha, um Santana foi apreendido na porta da escola Sesi, pois estava com material eleitoral. O carro foi conduzido ao Detran.

Ainda na região Metropolitana, duas pessoas foram encaminhadas à delegacia por estarem com veículos adesivados no Centro de Guarapari. Elas foram autuadas por propaganda irregular, assinaram um terno circunstanciado e foram liberadas.

Casal detido com criança

Duas crianças e um casal foram apreendidos na manhã deste domingo (05) de eleições suspeitos de praticarem boca de urna, em Linhares, no Norte do Espírito Santo.

De acordo com o delegado de plantão, a promotora eleitoral do município flagrou duas crianças, de 6 e 7 anos de idade, distribuindo panfletos de candidatos. Após denúncia, os pais das crianças foram localizados e encaminhados ao Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) do município.

Os pais irão responder pelos filhos por crime de boca de urna. A previsão de detenção para o crime é de seis meses a um ano.

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