Polícia

Suzane Von Richthofen se casa com sequestradora na prisão em São Paulo

Suzane, condenada a 38 anos e seis meses de prisão, se casou com a ex-mulher de Elize Matsunada, presa pela morte do marido, Marcos Matsunaga, em 2012

Foto: R7

A acusada de matar os pais em outubro de 2002, Suzane Von Richthofen, se casou com uma sequestradora dentro da penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo.

A união de Suzane e Sandra Regina Gomes aconteceu em setembro deste ano. Após o casamento, a mulher trocou a ala das evangélicas e passou a habitar a cela das presas casadas.

De acordo com a polícia, a companheira de Suzane foi condenada a 27 anos de prisão por sequestrar uma empresária. Sandra era casada com Elize Matsunada, presa pela morte do marido, Marcos Matsunaga, em junho de 2012.

Segundo o relato de pessoas próximas, Suzane pretende fazer uma cerimônia no começo de novembro para comemorar a união com Sandra.

Suzane abriu mão de herança

No último dia 12, foi divulgado o documento em que Suzane von Richthofen, condenada a 38 anos e seis meses de prisão pela morte dos pais, abre mão da disputa pela partilha da herança dos pais em comunicado enviado à Justiça. 

No comunicado, ela "manifesta sua intenção de desistir da herança dos seus genitores". O processo de inventário e partilha corre na Justiça desde dezembro de 2002, dois meses após o crime. O interesse financeiro sobre os bens da família foi apresentado pela acusação no julgamento como motivo para Suzane agir para matar os seus pais.

Presídio

Em agosto deste ano, Suzane já havia feito uma manifestação que causou polêmica. Após cumprir mais de 12 anos em regime fechado, a Justiça concedeu a progressão do seu regime para o semiaberto, onde poderia deixar o presídio durante o dia para trabalhar e também em datas festivas do calendário nacional. Ela, no entanto, pediu para permanecer presa no regime fechado por questões de segurança.

A juíza da Vara de Execuções Penais de Taubaté, Sueli Zeraik de Oliveira Armani, decidiu, então, revogar a concessão do benefício de progressão ao semiaberto, concedido no dia 11 de agosto, e mantê-la cumprindo pena na penitenciária de Tremembé. Naquela oportunidade, Suzane já havia expressado a vontade de desconstituir o advogado Denivaldo Barni, tirando o seu poder de representatividade. Procurado nesta segunda-feira, 13, Barni disse que não gostaria de se manifestar sobre o assunto.

*Com informações do R7

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