Polícia

Briga de vizinhos termina em agressão e criança de nove anos vê tudo, em Cariacica

O mais grave é que toda a agressão teria sido praticada em frente à filha da dona de casa, uma menina de nove anos. A criança está traumatizada com o que afirma ter presenciado

A vítima mostra marcas da violência que teria sido praticada por um vizinho Foto: Reprodução/TV Vitória

Uma briga entre vizinhos virou caso de polícia. Uma mulher acusa o homem que mora em frente a casa dela de tê-la espancado. O fato aconteceu no bairro Padre Gabriel, em Cariacica.

A vítima revela marcas da violência que seriam praticadas por um vizinho. “Ele invadiu o meu quintal e veio com um pedaço de pau de todo o tamanho para cima de mim. Me derrubou, me deu chutes... O ato dele é de covardia e é um ato que a Justiça deve investigar melhor. Ele fala que meu filho, que é autista, derrubou um portão em cima da menininha dele e machucou um pouco ela”, conta a vítima.

O mais grave é que toda a agressão teria sido praticada em frente à filha da dona de casa, uma menina de nove anos. A menina está traumatizada com o que diz ter visto. “Foi terrível. Senti medo foi um terror. Estou com muito medo. Nem vou lá de novo”, diz a criança.

A briga entre os vizinhos aconteceu no bairro Padre Gabriel, em Cariacica Foto: Reprodução/TV Vitória

A equipe de reportagem da TV Vitória procurou o suposto agressor, em casa. A esposa disse que ele estava trabalhando e apresentou uma versão diferente da vizinha. “Ela puxou um pau e disse que iria bater no meu marido. Meu marido então soltou o pau, ela escorregou e deu no que deu. Aqui não tem nada de paulada, aquilo foi o arranhado de uma queda”, conta.

A denúncia da dona de casa sensibilizou integrantes do grupo de trabalho contra a discriminação, da secretaria estadual de Segurança Pública (Sesp) e do Comitê de Defesa da Mulher. “Estamos tentando da melhor maneira possível para que esse agressor não fique impune porque ele continua fazendo ameaças para a vítima”, diz a representante do Comitê de Defesa da Mulher, Patrícia Cimino.

A outra representante do Comitê de Defesa da Mulher, Ana Regina Bourguignon, fala sobre os próximos passos da ocorrência. “Após a denúncia, e da certificação das lesões após os exames, o delegado titular irá implantar penalizações para esse agressor”, conta.

Com medo, a vítima pede: “Eu preciso de uma medida protetiva para mim e para os meus filhos, eu preciso que ele se afaste da minha casa. Eu não consigo nem olhar na cara dele por causa da covardia que ele fez”, completa.

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