Polícia

Escrevente sai de baile funk, dá carona para homem armado e três acabam no DPJ em VV

Parentes de um dos três jovens detidos não suportaram a presença da imprensa na delegacia de Vila Velha. O rapaz, de 23 anos, é sobrinho de uma escrivã da Polícia Civil do ES

Ânderson Rodrigues Silva Esteves foi um dos detidos na ocorrência, em Vila Velha Foto: Marcelo Rosa/TV Vitória

Uma arma foi apreendida na saída de um baile funk, no bairro Itaparica, em Vila Velha. De acordo com a polícia, o revólver estava no carro de um sobrinho de uma escrivã da Polícia Civil.

Parentes de um dos três jovens detidos não suportaram a presença da imprensa na delegacia de Vila Velha. O rapaz, de 23 anos, é sobrinho de uma escrivã da Polícia Civil do Espírito Santo e trabalha como escrevente em um cartório.

Policiais militares encontraram um revólver calibre 38, no carro do suspeito, no momento que o escrevente e outros dois jovens saíam de um baile funk, realizado em uma boate, na orla de Itaparica.

Era por volta das quatro horas, quando os jovens saíram da boate. Os rapazes estavam no carro quando os policiais desconfiaram do comportamento deles e decidiram abordá-los.

“Nessa abordagem na busca do veículo, nós encontramos uma arma de numeração raspada, nós abordamos os três, conduzimos ao DPJ para as providências cabíveis. Eles alegaram que estavam na boate apenas para curtir o evento”, afirma o policial militar Saulo Carvalho.

Um revólver calibre 38 foi encontrado com um dos suspeitos detidos Foto: Marcelo Rosa/TV Vitória

Um jovem, de 21 anos, assumiu ser o dono da arma. Ânderson Rodrigues Silva Esteves tem várias passagens pela Justiça. “A arma é minha. Eu não entrei na boate com o revólver”, disse o suspeito.

O escrevente detido diz só ter oferecido carona para Ânderson. “Eu estava saindo, e apenas dei carona para o rapaz e aí os policiais me abordaram e eu não sabia que ele tinha uma arma”, disse o escrevente que não foi identificado.

A apreensão da arma, na saída do baile funk, não surpreendeu a polícia. A boate é alvo de fiscalização. No dia 17 de outubro, por exemplo, mais de 60 policiais participaram de uma operação que terminou com vinte 26 suspeitos de crimes detidos e nove armas de fogo apreendidas.

“Nós já temos conhecimento dessa área principalmente quando tem esses tipos de evento e sempre que tem esse tipo de evento a polícia Militar se encontra presente como foi feito em outras situações e abordagens para tentarmos identificar esses elementos e quase sempre nós conseguimos ter êxito”, concluiu o PM, Saulo Carvalho.

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