Polícia

Preso suspeito de estelionato e de criar pelo menos sete empresas fantasmas em Vitória

De acordo com informações passadas pela polícia, o homem é suspeito de criar, pelo menos, sete personagens para aplicar golpes na Grande Vitória e municípios do interior do ES

Hélio Pereira Schultz Júnior, de 50 anos, era foragido da Justiça desde 2010 Foto: Reprodução/TV Vitória

Um homem suspeito de usar pelo menos sete nomes falsos para aplicar golpes foi preso em Vitória. Hélio Pereira Schultz Júnior, de 50 anos, era foragido da Justiça desde 2010. Segundo a polícia com as identidades falsas, o suspeito teria conseguido abrir pelo menos sete empresas fantasmas.

De acordo com informações passadas pela polícia, o homem é suspeito de criar, também, pelo menos sete personagens para aplicar golpes na Grande Vitória e municípios do interior do Espírito Santo. Hélio foi localizado pelos policiais quando saía de casa, no bairro Praia do Suá, em Vitória.

O suposto golpista estava em um carro roubado, de Minas Gerais, e com a placa clonada. O veículo chegou a ficar apreendido por doze dias, em outubro, por ter sido estacionado em local proibido, mas, o golpista conseguiu resgatá-lo, depois de pagar taxas e apresentar documentos falsos.

A chave para que os policiais chegassem até o golpista foi o endereço apontado por ele do pátio onde o carro ficou apreendido, em Cariacica. Os investigadores também recorreram à internet.

Parte dos documentos e cartões de créditos falsos apreendidos junto com o suspeito Foto: TV Vitória

“Por meio das redes sociais foi possível identificar a pessoa dele e de familiares. A investigação durou alguns dias, houve o acompanhamento de policiais civis, aqui da delegacia e antes de ontem houve a abordagem quando ele saía do prédio dele”, conta o delegado que acompanhou a investigação, Aldari Pimentel.

Investigações apontam que Hélio passou a usar os nomes falsos a partir de 2010. Ano que ele foi condenado a cinco anos e meio de prisão por estelionato. De acordo com a polícia, se passando por outras pessoas, ele teria conseguido abrir, pelo menos, sete empresas fantasmas.

“Havia a construção de personagens de pessoas físicas e jurídicas. Essas pessoas físicas e jurídicas celebravam contratos, abriram crédito em bancos e a partir daí ele vivia a vida social dele e das empresas. O número de personagens que ele vinha mantendo e criando, além do prazo em que ele está em atividade no Espírito Santo e o veículo que foi encontrado com ele, com placa clonada, chassi adulterado e com restrição, chamaram a atenção durante e a investigação”, completou Pimentel.

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