Polícia

Mulher sofre sequestro relâmpago em ponto de ônibus de Vila Velha

A mulher saiu para trabalhar e estava sentada em um ponto de ônibus. Ela aguardava o coletivo para ir para o trabalho. Os criminosos obrigaram a vítima a entrar no veículo

O sequestro aconteceu na Rua Francelina Setúbal, no bairro Itapoã, em Vila Velha Foto: Reprodução/TV Vitória

Suspeitos renderam uma mulher em um ponto de ônibus e levaram cerca de R$ 750 da vítima. A mulher ficou quase uma hora na mão de criminosos encapuzados. A vítima foi abordada por assaltantes na manhã desta segunda-feira (1º), na Rua Francelina Setúbal, no bairro Itapoã, em Vila Velha.

A auxiliar de limpeza, de 38 anos, prefere não se identificar. Ainda assustada, a vítima fala como se sente após o que viveu. “Estou com muito medo de andar nas ruas”, diz.

A mulher saiu para trabalhar e estava sentada em um ponto de ônibus. Como em todos os dias, aguardava o coletivo para ir para o trabalho. De repente parou um carro prata. Dele saíram dois homens. Eles estavam armados e encapuzados, e obrigaram a vítima a entrar no carro.

Vítima após sequestro relâmpago: "Estou com muito medo de andar nas ruas" Foto: Reprodução/TV Vitória

“Apontaram a arma para mim e eu entrei no carro porque eu não tinha outra opção e o que eu me lembro é que eles me deixaram para o lado de Coqueiral de Itaparica”, relata a vítima.

A vítima passou mais de uma hora nas mãos dos criminosos. “Me fizeram várias ameaças, levaram meus pertences, celular, meus R$ 750 que estava na carteira”, conta.

Assim que foi liberada, a vítima procurou a delegacia regional de Vila Velha para registrar o boletim de ocorrência.

Mineira e moradora do Estado há 13 anos, ela não se sente segura pelas ruas de Vila Velha. “Está difícil de viver desse jeito. Minha vontade é voltar de onde eu vim, voltar para Minas. Passa várias coisas na minha cabeça, mas como eu tenho muita fé em Deus, eu peço a Deus que pelo menos me dê um cantinho onde há paz, porque nesse mundo você sabe que você tem que sair, tem que trabalhar e não sabe se vai conseguir voltar para casa”, completa a vítima.

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