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Pecuarista é preso no Paraná em operação da Polícia Federal

Redação Folha Vitória

Curitiba - A Polícia Federal prendeu nesta manhã de terça-feira, 02, em Londrina (PR), um pecuarista suspeito de chefiar uma quadrilha, com base em Umuarama (PR), especializada em tráfico internacional de drogas, que eram compradas no Peru e na Bolívia, e depois repassadas para a Europa, por meio de empresas de exportações de fachada que operavam em Ariquemes e Porto Velho, de onde eram enviadas para os europeus. Juntamente com ele, a polícia também prendeu uma jovem de 23 anos, que supostamente teria um relacionamento com o detido.

A prisão do pecuarista, que não teve seu nome divulgado, faz parte da Operação Denarius deflagrada pela Polícia Federal em 16 municípios em seis Estados e resultou na prisão de 12 pessoas e apreensão de bens e bloqueio de R$ 60 milhões dos envolvidos. No Paraná, além de Umuarama e Londrina, foram realizadas ações em Cruzeiro do Oeste, Altônia e Maria Helena. As investigações começaram em fevereiro deste ano, após denúncias sobre um suposto esquema de tráfico em Umuarama.

Em entrevista coletiva, na sede da Polícia Federal em Londrina, o delegado Elvis Secco falou que a "operação não era baseada em Londrina, mas a cidade era usada na logística", avaliou, quanto à garota, ele afirmou que mesmo sem agir diretamente "ela tinha conhecimento de todo o esquema".

Com o avanço das investigações, a polícia detectou a rede internacional de narcotráfico, cujo destino era principalmente a Espanha. O dinheiro do tráfico recebido em euros era lavado em casas de câmbios localizadas em São Paulo e em Umuarama. Os recursos se transformavam em investimentos em imóveis, cabeças de gado, veículos e aeronaves.

Balanço

A Operação resultou em 13 mandados de prisão (12 cumpridos até o meio-dia); 16 mandados de condução coercitiva; mandados de busca e apreensão domiciliar contra 39 locais; 42 mandados de busca e apreensão de bens, sendo 37 veículos, duas embarcações (lancha e jet ski); três aeronaves (dois aviões e um helicóptero), ordens judiciais de bloqueio de 43 imóveis com avaliação total superior a 60 milhões de reais.

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